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Cuidados para o bebê nascer bem

O uso do ácido

O uso do ácido fólico é recomendado principalmente durante o aconselhamento genético de casais que tiveram filho portador de defeito de fechamento do tubo neural. A orientação segue o princípio básico de que a gravidez precisa ser planejada, já que o tubo neural começa a se formar na segunda semana da gestação.

A ingestão da vitamina deve ser periconcepcional, iniciada pelo menos um mês antes da concepção e mantida até a 14ª ou 16ª semana da gravidez, abrangendo o período mais crítico da gestação – antes, durante e após a formação do tubo neural. A dosagem de ácido fólico recomendada é de quatro miligramas por dia. Para prevenir a ocorrência, a dose de ácido fólico recomendada é de 0,4 miligramas por dia. O ácido fólico só vai ser problemático no caso do uso muito prolongado por mulheres com possibilidade de desenvolver um certo tipo de anemia (megaloblástica). Denise explica que a vitamina pode mascarar o quadro clínico e impedir o diagnóstico. “Sabemos que o conhecimento sobre o ácido fólico entre as mulheres é quase nulo. É importante, portanto, que ele seja divulgado”, ressalta a geneticista.

Serviço orienta gestantes

Depois de ler a bula de um medicamento e conhecer as dosagens ideais do remédio receitado, é comum o usuário recorrer ao tópico “efeitos colaterais”, para saber as possíveis reações provocadas pela substância. Essa preocupação ganha proporções maiores quando o paciente em questão é uma mulher grávida. Com o objetivo de orientar principalmente as gestantes, o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) da Unicamp vem disponibilizando informações sobre efeitos de medicamentos, radiações e determinadas doenças da gestação, por meio do Sistema de Informação sobre Agentes Teratogênicos (Siat).

Os agentes ou teratógenos, como também são chamados, são fatores ambientais que, agindo durante o crescimento do embrião ou do feto, podem causar alterações na forma ou na função de determinados órgãos da criança, culminando no desenvolvimento dos chamados defeitos congênitos. Entre os agentes teratogênicos destacam-se os medicamentos (talidomida, ácido retinóico), as drogas (álcool, tabaco, cocaína), os agentes físicos (radiações por raio-X, febre), as doenças maternas (diabetes, epilepsia, fenilcetonúria) e outros (como vacinas, poluição ambiental etc.).

Discando o número de telefone (19) 3289-2888, mulheres grávidas ou que planejam a gravidez, médicos, pesquisadores interessados em teratogênese humana ou mães que ainda estão amamentando e tenham dúvidas sobre medicação podem receber informações em até 72 horas após a consulta telefônica. O atendimento do Siat é gratuito e é realizado em horário comercial. Quem ligar fora desse período, poderá deixar recado na secretária eletrônica, que a equipe do Siat entrará em contato assim que for possível.

O Siat possui um banco de dados internacional, livros e revistas especializadas para garantir a rapidez do retorno ao paciente. Atualmente, o sistema recebe duas consultas diárias. De acordo com a geneticista Denise Pontes Cavalcanti, coordenadora do Programa de Genética Perinatal do Caism, o Siat não presta serviços de Obstetrícia. “Muitas pessoas ligam com dúvidas que devem ser tiradas diretamente com um médico. O que fazemos no Siat é um alerta sobre os efeitos de agentes que podem atuar de forma intra-uterina e produzir defeitos morfológicos ou funcionais no feto que está se desenvolvendo”, explica Denise. “A gente procura, inclusive, acompanhar esses casos, para ter um banco de dados próprio, que possa dar base a pesquisas futuras”, completa.

Conheça o SIAT2
O que é?
O SIAT é um serviço de informação e orientação a gestantes e médicos sobre o efeito de medicamentos, radiações e determinadas doenças na gestação. O atendimento é feito exclusivamente por via telefônica.

Como funciona?
O serviço é gratuito. A pessoa interessada deve ligar para (19) 3298-2888, em horário comercial. Depois de registrar o motivo da consulta, a equipe do SIAT buscará a resposta em seu banco de dados. O retorno é dado em no máximo 72 horas. Ligando fora do horário de atendimento, o interessado pode deixar uma mensagem na secretária eletrônica que a equipe do SIAT entra em contato.

Quem deve consultar?
Mulheres grávidas, médicos, pesquisadores ou mães com dúvidas durante o aleitamento materno

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Fonte: Siat - Caism - Unicamp



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