..Campinas, 14 a 20 de maio de 2001

Depois de três anos de minuciosos estudos, o Instituto de Artes (IA) da Unicamp acaba de criar o curso de Pós-graduação em Música, em nível de Mestrado e Doutorado em Música. Destinado basicamente a músicos profissionais, docentes e pesquisadores da área, os interessados terão somente até o dia 17 (quinta-feira) para efetivar a sua inscrição, que deverá ser feita na secretaria do curso, no 3° piso do prédio da biblioteca do IA. O número de vagas oferecidas vai depender da orientação dos docentes credenciados para o referido programa, segundo a professora Adriana Giarolla Kayama, coordenadora de Pós-graduação do IA.

Os candidatos ao Mestrado deverão concluir o curso num período mínimo de um ano e no máximo três anos. Já os de Doutorado, o mínimo é dois anos e o máximo é cinco.

O curso destina-se a promover estudos musicais que abrangem a pesquisa e a prática de múltiplos gêneros e estilos, inclusive a música popular. De acordo com a professora Adriana Giarolla, uma das principais propostas do curso “é oferecer aos interessados uma formação que os qualifique a atuar artística e academicamente de maneira crítica e reflexiva”. Para o desenvolvimento do curso, conta-se com a colaboração de um corpo docente constituído em sua totalidade por doutores, com produção científica e artística considerável, que se traduz, entre outros fatores, “em um número expressivo de publicações especializadas no Brasil e no Exterior.
Propostas - A estrutura do programa possibilita ainda plena integração entre as atividades desenvolvidas nas diversas linhas de pesquisa, através de projetos de pesquisa, no âmbito desse e de outros programas da Unicamp, intercâmbio com docentes de Pós-Graduação, publicação de periódicos e organização de eventos apoiados pela Coordenação de Pós do IA.

Conforme o objetivo das propostas da Pós-graduação em Música, que apontam para a associação entre atividades sistemáticas de ensino e de pesquisa, o programa tem os seguintes objetivos principais: 1) formar professores para exercer a docência no ensino universitário, para atender ao crescimento da demanda no setor; 2) contribuir para a formação de um corpo de pesquisadores em música no Brasil; 3) incentivar a criação musical e o exercício profissional no âmbito da produção artística e da reflexão teórica; 4) investir no registro da produção artística e bibliográfica por meios tradicionais e/ou tecnológicos; 5) contribuir para a divulgação, conservação e documentação do patrimônio musical brasileiro.

 

No dia 4 de junho, serão divulgados os nomes dos candidatos selecionados para a segunda fase das provas. No dia 18 de junho (segunda-feira) os alunos deverão prestar a prova de Redação e Exame de Proficiência em idioma estrangeiros (inglês, francês ou alemão).

Essa redação deve ser feita a partir de um texto no qual o aluno deverá tecer considerações de forma a avaliar a capacidade de organização de suas idéias e de expressão. Permite-se o uso de dicionários. No período entre 19 e 21 de junho, é a vez das provas escrita e prática, e entrevista. A prova prática consiste na apresentação de material de suporte, isso é, videocassete, CD e qualquer outro registro da produção artística do candidato. A prova escrita consta de um exame de conhecimentos musicais.