Um
recital em forma de cortina lírica, em que alunos
da disciplina Ópera
Estúdio mostram os conhecimentos aprendidos durante
o primeiro semestre, ocupa o palco do Auditório
do Instituto de Artes da Unicamp dia 13 (quarta-feira),
às 12h30.
Árias,
duetos e coro de Donizetti, Pergolesi, Rossini e Verdi
compõem o espetáculo, que representa um
trabalho de conclusão da disciplina da professora
Vânia Pajares, diretora musical do recital. Segundo
Vânia, o objetivo é despertar no aluno a
capacidade de unir o canto lírico à dramatização,
às artes cênicas. A direção
cênica é do ex-aluno do Departamento de Artes
Cênicas, Fernando Aleixo, que trabalhou com os cantores
as técnicas de teatro. Vânia observa que
a direção de uma peça teatral se
difere da direção de ópera, mas aos
poucos ela e Fernando conseguiram passar aos alunos o
que seria a interpretação em ópera.
Segundo
Aleixo, a cortina (que consiste na reunião de vários
trechos de diversas óperas) apresenta a verdadeira
essência da ópera, a partir da qual os cantores
têm a pretensão de divertir. Vânia
explica que, em sua origem, a ópera tinha o mesmo
significado que tem hoje a novela para o Brasil e era
criticada justamente por ter um caráter popular,
em Firenze, na Itália. Este teatro musical de ação
dramática, segundo a professora, promove o contato
mais direto com o público por provocar grandes
emoções. Tem de ver no palco para
entender o que é, pois a tevê dá apenas
duas dimensões, ao tempo que o palco tem profundidade,
perspectiva.
Na
opinião de Vânia, para se tornar um bom cantor
de ópera é preciso conhecer as técnicas
de dramatização, e esta foi a razão
pela qual solicitou a companhia de um ator para acompanhá-la
no trabalho com os alunos.
A iniciativa de Vânia põe abaixo o mito de
que a ópera é uma coisa séria, difícil
de entender. As árias, assim como a passagem de
um compositor para outro, são interpretadas de
forma leve e didática para tornar fácil
a compreensão do público.
O
espetáculo tem direção de uma hora
e traz, no piano, Vânia Pajares, e, em cena, os
alunos Alberto Pacheco, Juliana Colli, Antonio Pessotti,
Guilerme Bracco, Ciça Baradel, Fátima Estelita,
Max Costa, Renato Angelo e Claudia Habermann.
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Direitos
autorais em debate na Universidade
Acontece
nos dias 11 e 12 (segunda e terça-feira), no Auditório
do Instituto de Economia um seminário sobre a importância
econômica das atividades protegidas por direitos
autorais dos países do Mercosul e Chile. Trata-se
do resultado de pesquisa que vem sendo desenvolvida pelo
Grupo de Estudos sobre Organização da Pesquisa
e da Inovação (Geopi), do Departamento de
Política Científica e Tecnológica
do Instituto de Geociências e a Organização
Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) ligada
a ONU e com institutos de pesquisa da Argentina,
Chile, Paraguai e Uruguai.
No
dia 11, às 14 horas, o Reitor Hermano Tavares,
o diretor da OMPI para América Latina e Caribe,
e o coordenador de direitos autorais do Ministério
da Cultura do Brasil abrem a programação.
Durante o evento, estarão presentes os diretores
do Instituto de Economia, professor Paulo Baltar e do
Instituto de Geociências, professor Archimedes Perez
Filho, autoridades da OMPI, do Ministério da Cultura
e especialistas da maior competência na área
de direitos autorais no Brasil, Mercosul e Chile. Ainda
na segunda-feira acontecem as palestras: Direitos
de Autor e Dinâmica Econômica dos Setores
Protegidos; e Direitos de Autor, Novas Tecnologias
e Institucionalidade nos países do Mercosul e Chile.
No dia 12, os trabalhos prosseguem a partir das 9 horas
com a abordagem dos temas Importância Econômica
das Atividades Protegidas por Direitos de Autor
e Direitos de Autor e Desenvolvimento: principais
questões em aberto. Informações
kopke@eco.unicamp.br
ou sergio@ige.unicamp.br.
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