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..Campinas,
de 9 a 15 de julho de 2001 | |
| Eunicamp |
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| NESTA
EDIÇÃO | |
| | | | ...INTERCÂMBIO |
| Eunicamp |
 Unicamp
e Korea fazem acordo de pesquisas | | Eunicamp |
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O reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), professor
Hermano
Tavares, e o presidente do Korea Research Institute of Bioscence & Biotechnology
(Kribb), Song Hae Bok, assinaram dia 29 de junho um acordo geral de cooperação
entre as duas instituições. O projeto, segundo o coordenador de
relações internacionais da Unicamp, Mohamed Habib, é o primeiro
acordo específico com a Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) para
o desenvolvimento de pesquisas conjuntas na área de biotecnologia. Na Unicamp,
o projeto será coordenado pelo professor Yoon Kil Chang e pela professora
Hilary Castle Menezes, da FEA.
Os
termos do documento assinado envolvem também outras atividades acadêmicas
e culturais. No acordo, os dois representantes concordam em promover a cooperação
por meio de intercâmbio de docentes e pesquisadores, implementação
de projetos conjuntos de pesquisa, promoção de eventos científicos
e culturais, intercâmbio de informações e publicações
acadêmicas e intercâmbio de estudantes. Durante a visita, a comitiva
coreana e a Unicamp discutiram a possibilidade de estender a cooperação
ao Instituto de Biologia e ao Centro de Pesquisas (CPQBA). O
projeto, que entrou em vigor na data de sua assinatura, tem duração
de cinco anos. E, durante este período, Unicamp e Kribb estão “comprometidos
a envidar todos os esforços para angariar fundos provenientes de fontes
externas para viabilizar a realização dos programas de cooperação”,
reza o documento. Durante
a solenidade, o reitor Hermano Tavares disse estar satisfeito em iniciar uma cooperação
com um país de tecnologia tão avançada e com avanços
importantes como a Corea, e que gostaria que a cooperação se estendesse
para outras áreas da Unicamp.
Para a professora Hilary Castle Menezes,
a Unicamp firma um acordo com um país muito avançado na área
de alimentos funcionais. A professora enfatiza que o Brasil é muito rico
naturalmente e deve aproveitar a tecnologia desenvolvida de países estrangeiros.
“No que diz respeito a esta tecnologia, eles estão à frente.
É importante que se desenvolva esta tecnologia aqui”, avalia Hilary.
Segundo a professora, a FEA realiza várias pesquisas na área de
cereais e frutas nas quais seria interessante aplicar a tecnologia coreana.
Durante sua estada no Brasil, a comitiva coreana visitou várias institutições
brasileiras, como a Fapesp, para discutir a possibilidade de parceria..
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| ...CONFRATERNIZAÇÃO |
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Empresa
parceira do HC estreita relacionamento Em
sua primeira viagem ao Brasil, o presidente da Japan Internatioanal Cooperation
Agency (Jica), Kunihiko Saito, fez questão de visitar a Unicamp. Na quarta-feira
passada (dia 5), em companhia do diretor da Agência, Yoshiro Minato, recepcionados
pelo professor Mohamed Habib, da Coordenadoria de Relações Institucionais
e Internacionais (Cori), reuniu-se com professor Hermano Tavares. Participaram
do encontro o diretor geral da Jica, Hyogen Komatsu, do diretor em São
Paulo, Akihiro Matsumoto, e do assistente de diretor, Vicente Marakami. Na
ocasião, Saito manifestou grande interesse e satisfação em
conhecer a Unicamp e saber o que a Universidade desenvolve em termos de pesquisas,
principalmente na área da saúde. O professor Hermano por sua vez
agradeceu a delegação da Jica e falou da satisfação
de poder manter, desde 1990, um importante relacionamento com a Agência
nas mais variadas áreas, notadamente na área de saúde, em
particular o Gastrocentro, unidade vinculada à Faculdade de Ciências
Médicas (FCM), direcionada especificamente ao tratamento de doenças
gastrointestinais e digestivas.
Em
conversa com o presidente da Jica, o professor Hermano falou da importância
e responsabilidade da Instituição japonesa com relação
ao HC da Unicamp, que hoje, uma instituição de referência
no ensino, pesquisa em saúde, como no atendimento à comunidade,
atende a um público de seis milhões de pessoas. “Um relacionamento
que preserva um compromisso que já dura dez anos. Esperamos que dure ainda
por muito mais tempo, ainda mais sério”, disse o reitor. Para
o professor Ademar Yamanaka, coordenador do projeto Jica na Unicamp, a organização
japonesa possui mais de 200 projetos em todas as áreas de pesquisas —
saúde, agricultura, indústria, meio ambiente, educação
e reformas econômicas, entre outras — instituídos em cerca de
40 países. Só no Gastrocentro da Unicamp a Jica investiu, no últimos
dez anos, cerca de 8 milhões de dólares.
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