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Arquitetas
ganham
Prêmio Acessibilidade
Carlos
Alberto Tidei
O
projeto Por um campus mais funcional, das estudantes
de
arquitetura Marina Otaviano, Paula Baratella e Giovana Bianchi,
foi o vencedor do Prêmio Unicamp de Acessibilidade, programa
com o objetivo de contemplar projetos que apresentem alternativas
para tornar os Campi da Unicamp acessíveis a todos, em
particular a deficientes físicos. Elas receberam um cheque
no valor de R$ 5.000,00, doados pelo Banco Real ABN Amro Bank,
em solenidade realizada dia 20/12 no Centro de Convenções.
Com
a proposta de eliminar barreiras arquitetônicas e de comunicação
no campus universitário, o projeto identificou 15 áreas
com dificuldades de acesso nas imediações do Ciclo
Básico, região de maior circulação
de pessoas, incluindo a Biblioteca Central e Restaurante Universitário,
e apresentou propostas de intervenção em sete
itens, tais como colocação de rampas, faixas de
pedestres e corrimão em escadas, entre outras.
Os
outros projetos contemplados com menção honrosa
pela comissão organizadora foram A acessibilidade
do idoso à Unicamp através de uma Universidade
Aberta à Terceira Idade; Sinalização
para travessia de pedestres; Unicamp para todos:
Calçada do cidadão e guia de acessibilidade;
Universidade inclusiva: O direito da pessoa com visão
subnormal à educação e ao trabalho na Unicamp,
favorecido através da interferência dos recursos
da informática; Melhoria das condições
de acessibilidade no CESET para os portadores de deficiência
física; Desenvolvimento de sistema de locomoção
de deficientes físicos por cadeira de rodas automatizadas
de baixo custo, para trânsito em planos horizontais e
rampa; Identificação e caracterização
dos pontos críticos à acessibilidade no Campus
de Campinas; e Conversor instantâneo para
Braile.
Os
nove trabalhos finalistas, dentre dezoito propostos, foram selecionados
no final de julho, e seus autores passaram a receber R$ 500,00
mensais para desenvolver os projetos durante quatro meses. Para
as propostas não-selecionadas que tiverem um teor para
mudar a história da inacessibilidade na universidade,
a comissão organizadora garante os direitos autorais
para desenvolvimento dos projetos em outro momento.
Criado
pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários,
após a realização do Encontro Unicamp de
Comunicação e Mobilidade Alternativa / Aumentativa,
promovido pelas faculdades de Educação e Engenharia
Elétrica e de Computação, o prêmio
tem o objetivo de compatibilizar a universidade com os mais
modernos padrões de vivência em comunidade acadêmica
e a repercussão destes padrões na sociedade como
um todo, além de adequar a Unicamp às exigências
legais que estabelecem normas gerais e critérios básicos
para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida em
instalações públicas e privadas.
Destinado
a contemplar as idéias de alunos, docentes ou funcionários
que visem ampliar a acessibilidade, na Unicamp, nos diferentes
aspectos, o prêmio estimula a cooperação,
o compartilhamento de idéias, sentimentos, o exercício
da participação democrática, a responsabilidade
coletiva e individual na consecução de uma tarefa,
de um projeto social.
Segundo
Afonso Von Zuben, a implantação dos trabalhos
que permitem maior acessibilidade nos campi não se encerra
com a entrega do prêmio, e a universidade pretende reinstituir
uma comissão para tratar permanentemente de questões
de acessibilidade, estudando problemas pertinentes e propostas
de soluções.
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Criada
a Sociedade Brasileira
de Eletromiografia e Cinesiologia
A
Foi fundada oficialmente durante encontro realizado dia 16 de
dezembro em Piracicaba, a Sociedade Brasileira de Eletromiografia
e Cinesiologia (SOBEC), anseio antigo de vários cientistas
brasileiros. O encontro, realizado no Centro de Eletromiografia
do Centro Clínico de Piracicaba, reuniu cientistas de
universidades federais, estaduais e particulares, de vários
estados do País, como a Unicamp, USP, Unesp, Ufscar,
Unimep, Unit, UFU Uniara, Unicid, UFMC, UFMG, PUC-PR e profissionais
clínicos de áreas da saúde como dentistas,
fisioterapeutas, médicos, fonoaudiólogos e educadores
físicos, que incluem em sua prática a eletromiografia
como importante técnica auxiliar de diagnóstico
e orientação terapêutica de várias
síndromes dolorosas do corpo humano.
A
iniciativa de criar a entidade foi do professor Fausto Bérzin,
coordenador do Laboratório de Eletromiografia da FOP/Unicamp,
eleito por unanimidade presidente da Sociedade. O surgimento
desta instituição foi saudado pelo presidente
da ISEK (Internacional Society of Electrophysiology and Kinesiology)
ScD. Serge Roy, que deverá anunciá-la na próxima
reunião do conselho da ISEK, em junho do próximo
ano em Viena, com a participação do professor
Bérzin.
Nesta
ocasião deverá ocorrer o XVIth Congress of International
Society of Electrophysiology and Kinesiology (ISEK 2002), que
conta com a inscrição de 25 trabalhos de pesquisadores
brasileiros, que estarão presentes formando uma das maiores
delegações estrangeiras no evento. Esta equipe
é esponsável pela concepção e fabricação
de um eletromiógrafo de última geração
que contempla todas as recomendações da ISEK,
além das necessidades dos pesquisadores brasileiros -
tem se destacado em vários congressos internacionais
pela originalidade de seus trabalhos de pesquisa na especialidade.
A
diretoria da Sociedade Brasileira de Eletromiografia e Cinesiologia
(SOBEC) já está preparando o I Congresso Internacional
para o próximo ano, que deverá contar com a participação
de importantes eletromiografistas estrangeiros, quando haverá
troca de conhecimentos e experiências entre os participantes.
Informações com Fausto Bérzin - e-mail:
berzin@fop.unicamp.br telefone (19) 3426-5930. (C.T.)
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