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Ginástica
no Caism
Doze
minutos de ginástica por dia. Não é necessário
mais que
isso para que o servidor da Universidade leve uma
vida mais saudável, menos estressante e com maior disposição
para o trabalho. Doze minutos que fazem a diferença
podem reduzir (ou até mesmo eliminar de vez) aquelas
tão famigeradas dores de coluna, responsáveis
pelas intermináveis visitas ao médico e pelos
constantes afastamentos do serviço. Sem falar das lesões
físicas que acometem membros superiores e inferiores
do cidadão e tanto o incomodam.
Há
pouco mais de um mês, o Cecom, através do setor
de Fisioterapia, numa ação conjunta com o Caism
e a DGRH, implantou efetivamente um programa de atividades físicas
com o propósito de melhorar a qualidade de vida dos servidores
daquela unidade de saúde. Para isso, instituiu o Programa
Preventivo e de Reabilitação Ginástica
Laboral, cujos exercícios são ministrados sob
orientação da fisioterapeuta Cristiana Marcélia
Pera, nas respectivas seções de trabalho do servidor.
O
trabalho, monitorado por dez estagiárias, constitui-se
basicamente de uma série de exercícios de alongamentos
de pescoço, braços e pernas. Segundo Maria Goreti
Coelho Stolf, diretora de Recursos Humanos do Caism, a unidade
tem um quadro de mais de mil funcionários, cujo contingente
maior é constituído por mulheres. As seções
de ginástica são realizadas diariamente em horários
alternados pela manhã, tarde e noite , nos
mais de cinqüenta setores do hospital como os ambulatórios,
áreas administrativas, centros cirúrgicos, enfermarias,
nutrição e higiene e limpeza.
Margareth
de Cillo Bazzo, assistente técnica de Direção
do Caism, lembra que servidores que desempenham tarefas nas
áreas operacionais como limpeza, nutrição
e manutenção são os que mais exercem esforços
físicos. Por isso mesmo, a tendência é que
apresentem maior número de lesões, como problemas
de coluna e dos membros inferiores e superiores. Maria Goreti
diz que, apesar do pouco tempo em atividade, as ginásticas
laborais têm gerado um resultado positivo.
Nota-se
que depois dos exercícios as pessoas passaram a agir
de maneira mais solta, com mais disposição. Por
exemplo, só o fato de o funcionário deixar o seu
local de trabalho para as ginásticas em áreas
externas ao hospital, mesmo que por alguns poucos minutos, é
o suficiente para oferecer momentos de descontração
e prazer. A quebra da rotina também permite maior sociabilização,
devido ao contato com servidores de outros setores, elogia
Goreti.
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Atividade
já reúne 800 servidores
Segundo
a fisioterapeuta Cristiana Mar-célia Pera, cerca de 800
servidores do Caism participam hoje do programa. A ginástica
laboral é constituída basicamente de uma série
de 14 exercícios, predominando os movimentos de alongamentos
do pescoço, braços e pernas. O objetivo
desses exercícios são os movimentos combinados
de alon-gamento, buscando com isso maiores mo-bilidades articuladas,
coordenação e equilíbrio, explica.
Os exercícios destinam-se a pessoas que trabalham de
maneira estática e que, com o tempo, acabam perdendo
a flexibilidade dos músculos. A mobilização
dos músculos tende a torná-los mais saudáveis
e livres de problemas que, no mínimo, os incomodam. Para
isso bastam quinze minutos diários. O importante nisso
tudo, segundo Cristiana, é a sociabilização
entre funcionários dos diversos setores do Caism, o que
acaba ajudando no desenvolvimento da vida profissional deles.
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Canto
& Encanto de volta à cena
Depois
de ficar mais de um ano inativo, o Canto & Encanto, coral
formado por servidores da Universidade, está de volta.
Antes regido pela maestrina Vivian Nogueira, agora retorna sob
a batuta do maestro Danilo Demari, aluno do Departamento de
Música do Instituto de Artes (IA) da Unicamp. Os 25 coralistas
do grupo estão ensaiando duas vezes por semana com um
único objetivo: voltar a ser um dos mais versáteis
corais que surgiram na Universidade.
Com
o apoio, inclusive financeiro, da Pró-Reitoria de Extensão
e Assuntos Comunitários, a nova formação
do coral pretende reeditar, com sucesso, as apresentações
pelos mais diversos locais da Unicamp, quando esteve sob a regência
de Vivian.
Acredito que isso será facilmente possível,
se observarmos a garra e o interesse dos integrantes e do próprio
maestro Danilo, diz Célia Regina Ribeiro, técnica
administrativa da Coordenadoria da DGA. No entanto, não
basta apenas criar um novo grupo: é preciso que ele apresente
algo que o diferencie dos demais corais e que tenha um perfil
próprio. Para isso, o Coral Canto & Encanto prima
pela performance das vozes de seus integrantes e por um repertório
basicamente formado de MPB, obras sacras e folclóricas,
desde que sejam obras de qualidade, diz Célia.
Um
coral ou madrigal, como também pode ser denominado, é
a composição musical para muitas vozes, em uníssono,
com ou sem acompanhamento instrumental, tendo como padrão
a constituição de vozes mistas de soprano, contralto,
tenor e baixo. No clássico ou no erudito, os versos são
geralmente profanos e amorosos. Temas pastorais, alegóricos
e satíricos também podem ser observados. Os corais
mais modernos, além de interpretarem obras clássicas,
podem optar por obras mais populares, como a música popular
brasileira, por peças sacras ou folclóricas, como
é o caso do Canto & Encanto.
Os ensaios do grupo são realizados às segundas
e quartas-feiras, às 12h15, no auditório do DGA.
Quem quiser fazer parte, pode entrar em contato com Célia,
pelo telefone 3788.4433. (A R.F.)
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