A
FEC tem um velho sonho concretizado
Raquel
do Carmo Santos
Um
antigo sonho de professores, funcionários e alunos da
Faculdade de Engenharia Civil, que vem desde a inauguração
da unidade no campus de Campinas, em 1988 antes as instalações
eram em Limeira , foi concretizado no último dia
14. Parte do complexo de quase 6 mil metros quadrados, que deverá
abrigar os cursos de Engenharia Civil e de Arquitetura e Urbanismo,
foi inaugurado pelo reitor Hermano Tavares. A alegria se justificava,
também, pelo fato de o projeto ter sido totalmente desenvolvido
dentro dos muros da Universidade e com tecnologia própria.
Idealizadas pelos professores e construídas pelo Estec
com verba da Unicamp, as novas instalações representam
um marco na história da FEC. Considero esta ocasião
o início do processo para a implantação
definitiva da FEC no campus, afirmou o diretor Roberto
Feijó de Figueiredo.
Em
aproximadamente três mil metros quadrados, a construção
abriga 14 salas de aula, auditório com capacidade para
150 pessoas, salas de estudo para os cerca de 520 alunos da
faculdade e ateliê para o curso de Arquitetura e Urbanismo.
Embora as instalações já estivessem sendo
ocupadas desde 1999, a inauguração ocorreu este
mês com a finalização das obras. Até
o final do ano deverão estar concluídos outros
três anexos e um prédio para a administração
da unidade. De acordo com o diretor associado e coordenador
de projetos da FEC, João Alberto Venegas Requena, um
dos anexos está em fase final de acabamento e todos já
possuem verba reservada para a conclusão das obras. Ele
destaca a importância do momento, afirmando que não
se trata apenas de uma edificação e sim da consolidação
do entrosamento entre os profissionais envolvidos, como arquitetos
e engenheiros da Universidade.
Do
projeto inicial participaram os professores da FEC Doris Cornelie
Kowaltowski e Flávio de Oliveira Costa. A construção
e supervisão das obras estão a cargo do diretor
do Estec e também professor da FEC, Carlos Alberto Bandeira
Guimarães.
O reitor Hermano Tavares elogiou a funcionalidade dos prédios
e aproveitou a oportunidade para ressaltar o apoio dado pela
FEC aos projetos desenvolvidos nos últimos quatro anos
na Universidade, entre eles o programa de economia da água,
tratamento de esgoto e o projeto ambiental. Ele destacou ainda
a diferença entre as instalações da Engenharia
Civil e as de outras unidades, o que nunca passou despercebido
aos seus olhos. Se não conseguimos superar totalmente,
pelo menos amenizamos essas diferenças.
--------------------------------------
Nascem
os Institutos do milênio
Ani
Seixas
Institutos
do Milênio é o programa criado pelo
Ministério da Ciência e Tecnologia com o objetivo
de
abrir uma nova era para a pesquisa e o
desenvolvimento do Brasil. Ele vai patrocinar pesquisas científicas
em diversas áreas estratégicas: saúde,
meio ambiente, agricultura, novos materiais, nanociências
e estudos dos potenciais dos recursos do mar e de regiões
como o semi-árido.
O
programa receberá um investimento de R$ 90 milhões
em dois anos, por meio de empréstimos do Banco Mundial.
Foram apresentados 206 projetos ao Comitê Científico
Internacional presidido pelo cientista José Gazilia Tundisi.
Deste total foram pré-selecionados 57 trabalhos e aprovados
15 projetos de pesquisa. Dois deles são coordenados por
pesquisadores da Unicamp.
O
projeto Rede de pesquisa em sistema em chip, microssistemas
e nanoeletrônica é orientado pelo professor
Jacobus Willibrordus Swart, da Faculdade de Engenharia Elétrica
e de Computação (FEEC) e coordenador do Centro
de Componentes Semicondutores (CCS). Consiste em desenvolver
a produção de componentes eletrônicos, buscando
aprimorar recursos humanos e conhecimentos científicos
e tecnológicos.
O
outro projeto, coordenado pelo professor Fernando Galembeck,
do Instituto de Química Instituto do Milênio
de Materiais Complexos prevê a aplicação,
criação e aperfeiçoamento de materiais
com propriedades específicas: ópticas, elétricas
e mecânicas.
Com
um modelo inovador, o programa integra diversos grupos de pesquisas
e universidades em redes, divulga os conhecimentos entre os
grupos interligados nacional e internacionalmente, com o propósito
de beneficiar as regiões brasileiras atrasadas nos setores
científico e tecnológico.
|