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A
arte com um toque feminino
Antonio
Roberto Fava
Treze
telas. Nelas, treze corpos de mulheres. A maioria, óleo
sobre tela, produção recente das artistas
plásticas Silveira Borgo, de Valinhos, e Verinez de Sampaio
Barros Assunção, de Campinas. A convite da DGA,
ambas abriram na quinta-feira (dia 7) a exposição
Mulher, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher comemorado
no dia 8.
A
maioria dos trabalhos é produção recente.
As artistas exploram elementos femininos, como os seios. Nas
telas Recanto, Transparência em azul
cobalto, Universo feminino e Saudade,
por exemplo. Os trabalhos de Verinez são notadamente
pinturas contemporâneas. Privilegio o abstrato sem,
no entanto, me preocupar com as formas. Prefiro trabalhar mais
com as cores, diz a artista.
As
quatro estações, segundo a artista Silveira
Borgo, mostra mulheres com traços que lembram os mosaicos
bizantinos. Usou pincel número zero, para conseguir os
traços bem finos, como sugere os desenhos dos mosaicos.
Ela, assim como Verinez, guarda uma lista de participações
em exposições. Diz que trabalha todos os dias:
Sou viciada em pintura. Às vezes trabalho em várias
telas diferentes. Enquanto uma permanece secando, imediatamente
parto para a execução de outra.
A
exposição Mulher fica aberta até o dia
5 de abril, das 9h às 17h, no Espaço Cultural
DGA.
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Trote
deixa Universidade mais verde
Maria
Alice Cruz
Calouros
de 2002 de vários cursos da Unicamp colaboraram para
acentuar o tom verde da universidade mais arborizada da América
Latina. Em 8 de março, orientados por representantes
de Centros Acadêmicos e funcionários da Prefeitura
do campus, eles pegaram literalmente na enxada para cavar coroas
e plantar uma muda de árvore durante o primeiro trote
ecológico realizado na Unicamp. A participação
e a receptividade dos alunos surpreendeu até mesmo os
idealizadores do trote. Arrepia ver os estudantes novos
participando, dizia Carlos Alberto Silva, funcionário
da Prefeitura.
Após
o plantio, cada turma amarrou sua árvore com uma fita
colorida, que representa a adoção da árvore
por alunos de um determinado curso. Dono da fita azul, Gustavo
Granata, 21 anos, coordenador geral do Centro Acadêmico
da Faculdade de Engenharia Civil, tem outra proposta além
do trote ecológico. Sua meta é sombrear o prédio
azul da faculdade, onde estão instaladas as salas de
aula. O prédio não tem nenhuma árvore.
Pedi para fazer o plantio, mas temos de aguardar o mapeamento,
lamenta. Ele tem todos os motivos para aprovar o primeiro trote
ecológico. A mãe desenvolve trabalho na Secretaria
do Meio Ambiente de Carapicuíba (SP) e o irmão
trabalha em um projeto de reciclagem de lixo na Universidade
de São Paulo (USP). Ele mesmo desenvolve pesquisa de
iniciação científica em reaproveitamento
de concreto.
O
calouro Edinei Mendes da Silva apóia a idéia.
Todo trote é válido. Mas este é importante
para despertar a consciência ecológica. Ele
lamentava a falta de oportunidade de participar do trote da
cidadania.
Para
o biólogo responsável pela implantação
de áreas verdes no Parque Ecológico, Adriano Grandinetti,
o trote é um bom começo para estimular o cuidado
com o espaço e buscar um mundo melhor. Ele espera
que daqui a cinco anos esses mesmos alunos possam realizar um
trote diferente, à sombra das árvores que adotaram
em 8 de março. Segundo Grandinetti, a área reservada
ao trote está sendo recuperada. .
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