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..............Campinas, 25 a 31 de março de 2002

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PERCUSSÃO

 

Nova edição de todos os ritmos da terra

Carlos Tidei

A contece em abril a nova edição do mais completo festival de percussão da América do Sul, o “Ritmos da Terra 2002 – Mostra Internacional de Percussão”. A programação vai dos dias 7 a 13, com atividades no Centro de Convivência de Campinas e adjacências, Unicamp, Concha Acústica do Parque Portugal, Largo do Rosário, Sesc-Campinas e Praça Central da Vila Costa e Silva. São shows, oficinas, exposição, simpósio e festa popular, oferecidos por mais de 250 percus-sionistas.

As atividades serão bastante abrangentes, dentro do objetivo de atrair grande público ao universo da percussão – crianças em idade pré-escolar, adolescentes, jovens, adultos e pessoas da terceira idade. Estão confirmadas as presenças de grupos e solistas de seis países (Alemanha, Croácia, EUA, Argentina, Uruguai e México), além do Brasil. Os músicos que se apresentam na mostra realizarão 30 oficinas. A exposição terá 240 instrumentos de percussão representando 40 países. O II Simpósio Brasileiro de Percussão e Ação Social reunirá palestrantes falando sobre o papel da música em projetos para a população carente. O último dia está reservado para festas populares, com inúmeros grupos populares se apresentando em praças públicas.

“A percussão encanta, diverte e desperta igualmente o interesse do público de qualquer faixa etária”, avalia João Carlos Dalgalarrondo, coordenador do “Ritmos da Terra”. Ele enumera outras propostas do encontro: mostrar, de forma bastante contundente, a riqueza dos ins-trumentos de percussão e sua evolução desde os tempos remotos até nossos dias; funcionar como um projeto cultural que tenha, como uma de facetas, um cunho social importante; e criar um evento de repercussão nacional e inte-rnacional.
“Ritmos da Terra 2002” é uma realização da Unicamp (através da Coordenadoria de Desenvolvimento Cultural e da Pró-Reitoria de Extensão), Sesc-Campinas e Prefeitura Mu-nicipal. A produção geral é de responsabilidade do pró-reitor Roberto Teixeira Mendes e do coordenador da CDC, Carlos Roberto Fer-nandes.

Dalgalarrondo, coordenador geral, acrescenta que as apresentações são organizadas por Fernando Vasconcelos e a exposição por Fernando Hashimoto. Informações: (19) 32491556, com Dalgalarrondo e-mails: ritmos daterra @ig.com.br e nuca@correionet.com.br.

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CINEMA

 

Cemi traz mostra
de cinema português

A O Centro de Estudos de Migrações Internacionais (Cemi) da Unicamp, em parceria com o Instituto Camões, promove no dia 7 de abril a Mostra de Cinema Português A saudade à deriva. São doze filmes selecionados para mostrar ao público de Campinas, durante duas semanas, um pouco do cinema português do período pós-Revolução dos Cravos (ocorrida em 1974), mas com ênfase na produção mais recente. As exibições serão no Centro Cultural Evolução, com entrada gratuita.

A mostra será encerrada no IFCH, em dia 9 de abril, com um debate sobre temas abordados nos filmes exibidos, como colonialismo, migração e exílio. Na mesa deverão estar presentes os professores Bela Feldman-Bianco, John Monteiro e Omar Tomaz, do IFCH, e Haquira Okasabe e Alcir Pécora, do IEL, além dos pós-graduandos Douglas Mansur da Silva (Museu Nacional), Sandra Coelho (Multimeios) e Eduardo Caetano da Silva (Antropologia).

Haverá sessões de terça-feira a domingo: às 14h30 e às 21h. Ingressos podem ser retirados antecipadamente no Cemi (3º piso do prédio da pós do IFCH) ou a partir de meia hora antes de cada sessão. O Centro Cultural Evolução fica na Rua Regente Feijó, 1.087, Centro de Campinas. Informações pelos telefones 3788-1627 e 3788-7520. (A.R.F.)

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OBITUÁRIO

 

A morte de um ex-reitor

O professor e médico Plínio Alves de Moraes, reitor da Unicamp no período de abril de 1978 a abril de 82, morreu aos 86 anos na cidade de Piracicaba, no último dia 14. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, ele foi admitido, em 1957, como professor da então Faculdade de Farmácia e Odontologia de Piracicaba, que seria incorporada pela Unicamp dez anos depois. Foi diretor daquela unidade de 1968 a 73.

Em 1973, Plínio de Moraes foi designado coordenador geral da Universidade pelo reitor Zeferino Vaz, permanecendo no cargo até 78, quando acabou nomeado reitor pelo governador Paulo Egydio Martins. Sua gestão se deu em época de crise econômica e a Unicamp sofreu suas conseqüências, com a intervenção na universidade decretada em 1981. (A.R.F.)

 


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