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Nova
edição de todos os ritmos da terra
Carlos
Tidei
A
contece em abril a nova edição do mais completo
festival de percussão da América do Sul, o Ritmos
da Terra 2002 Mostra Internacional de Percussão.
A programação vai dos dias 7 a 13, com atividades
no Centro de Convivência de Campinas e adjacências,
Unicamp, Concha Acústica do Parque Portugal, Largo do
Rosário, Sesc-Campinas e Praça Central da Vila
Costa e Silva. São shows, oficinas, exposição,
simpósio e festa popular, oferecidos por mais de 250
percus-sionistas.
As
atividades serão bastante abrangentes, dentro do objetivo
de atrair grande público ao universo da percussão
crianças em idade pré-escolar, adolescentes,
jovens, adultos e pessoas da terceira idade. Estão confirmadas
as presenças de grupos e solistas de seis países
(Alemanha, Croácia, EUA, Argentina, Uruguai e México),
além do Brasil. Os músicos que se apresentam na
mostra realizarão 30 oficinas. A exposição
terá 240 instrumentos de percussão representando
40 países. O II Simpósio Brasileiro de Percussão
e Ação Social reunirá palestrantes falando
sobre o papel da música em projetos para a população
carente. O último dia está reservado para festas
populares, com inúmeros grupos populares se apresentando
em praças públicas.
A
percussão encanta, diverte e desperta igualmente o interesse
do público de qualquer faixa etária, avalia
João Carlos Dalgalarrondo, coordenador do Ritmos
da Terra. Ele enumera outras propostas do encontro: mostrar,
de forma bastante contundente, a riqueza dos ins-trumentos de
percussão e sua evolução desde os tempos
remotos até nossos dias; funcionar como um projeto cultural
que tenha, como uma de facetas, um cunho social importante;
e criar um evento de repercussão nacional e inte-rnacional.
Ritmos da Terra 2002 é uma realização
da Unicamp (através da Coordenadoria de Desenvolvimento
Cultural e da Pró-Reitoria de Extensão), Sesc-Campinas
e Prefeitura Mu-nicipal. A produção geral é
de responsabilidade do pró-reitor Roberto Teixeira Mendes
e do coordenador da CDC, Carlos Roberto Fer-nandes.
Dalgalarrondo,
coordenador geral, acrescenta que as apresentações
são organizadas por Fernando Vasconcelos e a exposição
por Fernando Hashimoto. Informações: (19) 32491556,
com Dalgalarrondo e-mails: ritmos daterra @ig.com.br e nuca@correionet.com.br.
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Cemi
traz mostra
de cinema português
A
O Centro de Estudos de Migrações Internacionais
(Cemi) da Unicamp, em parceria com o Instituto Camões,
promove no dia 7 de abril a Mostra de Cinema Português
A saudade à deriva. São doze filmes selecionados
para mostrar ao público de Campinas, durante duas semanas,
um pouco do cinema português do período pós-Revolução
dos Cravos (ocorrida em 1974), mas com ênfase na produção
mais recente. As exibições serão no Centro
Cultural Evolução, com entrada gratuita.
A
mostra será encerrada no IFCH, em dia 9 de abril, com
um debate sobre temas abordados nos filmes exibidos, como colonialismo,
migração e exílio. Na mesa deverão
estar presentes os professores Bela Feldman-Bianco, John Monteiro
e Omar Tomaz, do IFCH, e Haquira Okasabe e Alcir Pécora,
do IEL, além dos pós-graduandos Douglas Mansur
da Silva (Museu Nacional), Sandra Coelho (Multimeios) e Eduardo
Caetano da Silva (Antropologia).
Haverá
sessões de terça-feira a domingo: às 14h30
e às 21h. Ingressos podem ser retirados antecipadamente
no Cemi (3º piso do prédio da pós do IFCH)
ou a partir de meia hora antes de cada sessão. O Centro
Cultural Evolução fica na Rua Regente Feijó,
1.087, Centro de Campinas. Informações pelos telefones
3788-1627 e 3788-7520. (A.R.F.)
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A
morte de um ex-reitor
O
professor e médico Plínio Alves de Moraes, reitor
da Unicamp no período de abril de 1978 a abril de 82,
morreu aos 86 anos na cidade de Piracicaba, no último
dia 14. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal
de Minas Gerais, ele foi admitido, em 1957, como professor da
então Faculdade de Farmácia e Odontologia de Piracicaba,
que seria incorporada pela Unicamp dez anos depois. Foi diretor
daquela unidade de 1968 a 73.
Em
1973, Plínio de Moraes foi designado coordenador geral
da Universidade pelo reitor Zeferino Vaz, permanecendo no cargo
até 78, quando acabou nomeado reitor pelo governador
Paulo Egydio Martins. Sua gestão se deu em época
de crise econômica e a Unicamp sofreu suas conseqüências,
com a intervenção na universidade decretada em
1981. (A.R.F.)
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