Unicamp sedia seminário sobre obra de Georges Didi-Huberman

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A Unicamp sedia nesta terça (22) e quarta-feira (23) o Seminário “Georges Didi-Huberman: Reverberação das suas ideias”. O objetivo do evento é realizar um balanço e reflexão sobre a produção e o pensamento do filósofo francês Georges Didi-Huberman. O seminário é realizado em parceria entre o Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), Instituto de Artes (IA) e Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), com atividades divididas nos auditórios das três unidades.

Professor do Centro de História e Teoria da Arte da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS) de Paris, França, Georges Didi-Huberman é um dos principais pesquisadores da história da arte na atualidade. Sua produção amplia o campo da história da arte ao deixar de lado uma visão positivista ao ampliar esse campo com uma nova compreensão do estudo iconográfico e de teoria das imagens, dialogando com a psicanálise, filosofia, antropologia e ciências politicas. Sua obra cria relações entre análise teórica da imagem com a produção de pensadores como Michel Foucault, Walter Benjamin, Roland Barthes, Sigmund Freud e Aby Warburg, entre outros.

Uma das organizadoras do seminário, a professora Maria José de Azevedo Marcondes, do Departamento de Artes Plásticas do IA, explica que o objetivo do evento é preparar as atividades relacionadas com a próxima visita de Georges Didi-Huberman ao Brasil, prevista para ocorrer em novembro de 2017 na Unicamp. “Decidimos fazer um seminário preparatório dos leitores, tradutores, pesquisadores, psicanalistas e artistas que trabalharam sobre a sua obra. A importância desse encontro é preparar, organizar e reverberar a recepção a Didi-Huberman no Brasil”, explica Maria José. Também atuaram como organizadores do seminário o professor Marcio Seligmann-Silva, do Departamento de Teoria Literária do IEL, e Taisa Palhares, do Departamento de Filosofia do IFCH.

Georges Didi-Hubermam

Ao longo do seminário os participantes puderam realizar uma série de discussões interdisciplinares sobre a obra de Didi-Huberman sob pontos de vista metodológicos e teóricos diferentes. Entre as conferencistas convidadas para o seminário estava a artista plástica Lais Myrrha, doutoranda de artes plásticas da Universidade Federal de Minas Gerais. Lais trabalha com a desconstrução de fotografias e vídeos, discutindo sua memória, representação e ética ao construir obras baseadas em momentos políticos e históricos. Em sua apresentação, a artista plástica apresentou parte de sua obra, que já foi exposta em diversas galerias e na 32ª Bienal de São Paulo, e os conceitos com os quais dialoga.

Outros participantes do seminário que perpassam pelas obras de Didi-Huberman foram a Fernanda Mendonça Pitta, pesquisadora e curadora da Pinacoteca de São Paulo; Ilana Feldman, pós-doutoranda em teoria literária da Unicamp; Jorge Coli, do Departamento de História e diretor do IFCH; Stéphane Huchet, historiador e professor da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais; Tania Cristina Rivera, psicanalista e professora da Universidade Federal Fluminense; e Vera Casa Nova, professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais.

Programação
 

23/11/2016

9h – 12h | Reunião de Trabalho com os organizadores e convidados. Proposta de trabalho sobre a obra de G. Didi -Huberman para novembro de 2017

Local: Instituto de Artes – Auditório da Pós Graduação

14h – 14h45 | Abertura: Jorge Coli

Local: Auditório II do IFCH

14h45 – 15h45 | Mesa 4 – Imagem e História

Fernanda Pitta
Qual Warburg? As posições de Didi Huberman e Carlo Ginzburg ante o problema da história
Taísa Palhares
Da imagem dialética à sobrevivência das imagens: a história da arte depois de Walter Benjamin segundo Georges Didi-Huberman

15h45 – 16h15 | Debates

16h15 – 17h30 | Mesa 5 – Encerramento

Organizadores e Relatores
Conclusões do Seminário 

 

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Escritor e articulista, o sociólogo foi presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais no biênio 2003-2004