O Banco de Sangue do Hemocentro da Unicamp reforça a Campanha "Sua doação faz toda a diferença" no Dia do Doador, neste 25 de novembro. Um dos expoentes do vôlei do país, o levantador Maurício Lima, fez a sua doação nesta sexta-feira (25), ele que também em outras ocasiões já havia doado sangue ao Hemocentro. Em 2013, esteve nessa unidade com jogadores da equipe masculina Brasil Kirin, momento registrado pelo Portal Unicamp. Muito requisitado pelo público para fazer selfies, reconheceu a importância de melhorar o abastecimento do Serviço de Coleta da Unicamp e de outras instituições. "Esse ato é simples para nós, mas muito significativo para quem recebe. Pretendo continuar doando, como um hábito, principalmente para apoiar as pessoas necessitadas e mostrar o quanto é valioso participar da campanha com algo que é nosso, íntimo: o sangue", disse.
Para o hematologista Vagner de Castro, diretor do Serviço de Coleta, essa campanha, que é periódica, atua chamando voluntários para a doação, visto que a proximidade das festas de fim de ano preocupa a instituição, pelo fato de historicamente diminuírem as doações. "Já enfrentamos queda de até 70% no número de doações. No momento, a nossa situação é estável", enfatizou. "O Dia do Doador é uma boa estratégia para que consigamos fornecer às pessoas o esperado durante o recesso, que deve começar em breve. Trazer atletas e artistas contribui para atrair mais doadores."
Paralelamente às suas atividades pessoais e profissionais, o jogador Maurício toca o projeto VIVAVÔLEI, em Campinas. São dois núcleos: um fixo, na Vila 31 de Março, e outro itinerante, que percorre as praças esportivas da cidade. “Esse nosso trabalho é interessante porque, através do esporte, temos a melhor ferramenta de inclusão social. Eu pratico esporte de alto nível há muito tempo, e poder ensinar essa atividade implica propagar esse conhecimento”, comentou. A iniciativa tem atualmente mais de 120 crianças contempladas, de escolas da cidade. "Longe de querer buscar atletas de alto nível, o que propomos aqui é que as crianças tenham uma educação melhor e sejam cidadãs. O nosso objetivo particular é que elas pratiquem esporte e depois decidam o que querem fazer."
Desde a infância, o jogador teve diversas experiências com o esporte. Chegou a praticar basquete e natação, mas foi no vôlei que ele encontrou sua paixão, aos 14 anos. O esporte, afirmou, "ajuda a reabilitar pessoas e integrar todas as etnias, faixas etárias e pessoas com deficiência. Esporte é bom para a vida e traz ganhos pessoais”. Maurício é bicampeão olímpico, campeão mundial e, eleito três vezes, como o melhor jogador do mundo. Teve sete títulos sul-americanos. "Foram muitos títulos e valorizo todos eles", expressou.