Com aproximadamente 10 mil metros quadrados distribuídos entre salas de aula, laboratórios, auditório e áreas administrativas, foi inaugurado oficialmente o prédio do Instituto de Geociências (IG) da Unicamp, já batizado com o nome do professor Amilcar Oscar Herrera, fundador do Instituto. Um primeiro módulo da construção já havia sido entregue em 2009 e foi destinado a laboratórios. Agora está prevista a mudança gradual dos setores administrativo e acadêmico que funcionam no antigo prédio da engenharia básica.
A cerimônia de inauguração das novas instalações teve a participação do reitor José Tadeu Jorge e também do coordenador-geral da Universidade Alvaro Crósta, além do diretor atual do IG, Roberto Perez Xavier e o diretor-associado Lindon Fonseca Matias. Houve o descerramento de placas comemorativas, inclusive em homenagem aos ex-diretores e ex-diretores associados do Instituto. Também foi inaugurada a biblioteca “Conrado Paschoale”, que ocupa toda a área do subsolo do prédio.
Roberto Perez Xavier lembrou todo o processo de construção do prédio, e falou da contribuição das gestões que antecederam a sua, para dar andamento às obras. “Fica muito claro que a inauguração de hoje é resultante de um esforço hercúleo, mas coletivo, de várias gestões e que se encontram representadas nesse evento”. Xavier disse que foi atendido pela Reitoria no pedido de atenção especial à conclusão do prédio do IG.
Os passos iniciais da obra foram dados no início dos anos 2000, mas houve muitos atrasos, em função principalmente de problemas com as empresas contratadas para a construção. Segundo Alvaro Crósta, que também foi diretor do Instituto, dos vinte e seis contratos realizados para que a obra fosse finalizada, seis precisaram ser rescindidos. “É um investimento grande que a universidade fez, mas eu queria dizer que é um investimento justo porque este é um Instituto que desde a sua fundação contava com instalações muito aquém das suas necessidades”.
O reitor José Tadeu Jorge enfatizou que no início de sua gestão foram escolhidas algumas obras como prioridade para conclusão, entre elas o prédio do IG. “Tirando os problemas que fogem da competência da reitoria nós seguimos esses objetivos durante toda a gestão”. Tadeu Jorge afirmou que foi necessária a utilização de recursos da reserva orçamentária da universidade que está prevista para momentos como o atual, de crise financeira do País.