A Unicamp acaba de ser incorporada à Central Integrada de Monitoramento de Campinas (CIMCamp), sistema que monitora atualmente 26 pontos da cidade, utilizando 91 câmeras. Na Universidade, foram instaladas 21 câmeras nas seis portarias do campus de Barão Geraldo, que vão controlar a entrada e saída de veículos. Caso haja alguma restrição a um determinado veículo (registro de furto ou roubo, por exemplo), um alarme é acionado na central de monitoramento. Imediatamente, entra em operação um protocolo que mobiliza agentes da própria CIMCamp e da Guarda Municipal (GM).
Como contrapartida à integração ao sistema, a Unicamp promoveu a instalação de três pontos de monitoramento no Distrito de Barão Geraldo, escolhidos pela Prefeitura de Campinas. Ao todo, a Universidade investiu R$ 379 mil no projeto. A incorporação da Universidade ao CIMCamp faz parte do Programa Campus Tranquilo, ação desenvolvida pela Coordenadoria Geral da Universidade (CGU), que tem entre seus objetivos ampliar a segurança e a qualidade de vida da comunidade universitária e dos visitantes.
De acordo com o coordenador-geral da Unicamp, professor Alvaro Crósta, a parceria com o CIMCamp é o resultado de uma série de reuniões com a comunidade interna. “Nós queríamos adotar uma solução que conferisse mais eficácia ao controle de veículos que ingressam e saem do campus. A integração ao CIMCamp se mostrou a mais adequada, dado que o sistema já está em operação e tem proporcionado bons resultados”, considera.
Ainda segundo Crósta, com a adoção das câmeras de monitoramento, não será mais preciso entregar cartões de identificação para os motoristas, o que dará mais agilidade ao trânsito. Atualmente, 42 mil veículos circulam pelo campus de Barão Geraldo diariamente. O assessor técnico da Prefeitura Universitária, Airton Lourenço, explica que as câmeras instaladas nas portarias da Universidade registram as placas dos veículos, que são automaticamente armazenadas num banco de dados.
Caso haja registro de roubo ou furto relacionado a algum veículo, um alarme é acionado na CIMCamp. “Quando isso acontece, é iniciado um protocolo que mobiliza agentes da própria Central e da GM. A vigilância da Universidade não faz qualquer tipo de abordagem, como forma de garantir a integridade dos nossos profissionais”, observa. Futuramente, acrescenta Wellington Terra de Andrade, assessor administrativo da Prefeitura Universitária, a Unicamp pretende agregar outros serviços ao sistema.
Uma possibilidade, segundo ele, é monitorar os horários dos ônibus fretados que atendem os servidores técnico-administrativos da Universidade. “Nesse caso, o sistema registrará o horário de entrada e saída do ônibus, o que nos permitirá saber se eles estão cumprindo o horário determinado”, exemplifica. Com o fim dos cartões de identificação, as funcionárias da empresa que opera as portarias receberão treinamento para prestar informações aos visitantes.
O coordenador-geral da Unicamp assinala que a integração da Unicamp ao CIMCamp foi possível graças ao convênio guarda-chuva firmado entre a Universidade e a Prefeitura de Campinas. “Penso que esta solução representa um importante avanço dentro das diretrizes do Programa Campus Tranquilo, que adotou uma série de outras medidas para ampliar a segurança nas dependências da Universidade, como o lançamento do Botão do Pânico e a substituição da iluminação do campus”, elenca o dirigente.
Cadastro
Com a integração da Unicamp ao CIMCamp, a comunidade universitária não terá mais a obrigatoriedade de cadastrar seus veículos no sistema de controle mantido pela Universidade, nem de afixar um selo no para-brisa. Entretanto, a instituição colocou em operação um cadastro para adesão voluntária de docentes, funcionários e estudantes. “O objetivo, nesse caso, é avisarmos o proprietário quando a vigilância do campus identifica, por exemplo, veículos com as janelas abertas, faróis acesos ou pneus murchos”, esclarece Wellington Andrade. O cadastro pode ser acessado por meio deste link.