Unicamp e CPFL assinam convênio que incentiva a aproximação entre mercado e universidade

A Unicamp e a CPFL Energia firmaram convênios que abrem espaço para a aproximação entre o mercado e o mundo acadêmico. O projeto “Práticas de Engenharia” de 2017, que já existe há três anos com a PUC-Campinas, será realizado, pela primeira vez, para alunos da Unicamp. Nesta iniciativa, alunos de graduação de cursos de engenharia desenvolvem projetos dentro da empresa, como parte da grade curricular. Trata-se de uma oportunidade de cooperação mútua que prevê o intercâmbio de conhecimento entre a realidade acadêmica e a vida corporativa realizada na CPFL Energia desde 2015.  

Os convênios do projeto oferecem espaço para que os alunos liderem propostas de inovação nas áreas de Engenharia e Operação da CPFL Energia. Os estudantes são envolvidos em casos reais para solução de desafios da empresa, selecionados em parceria com os docentes e os colaboradores.

Para o diretor de Operações da CPFL Energia, Thiago Freire Guth, a interação entre os colaboradores e os estudantes traz mais criatividade na superação dos desafios da área. “A experiência com os grupos de estudantes tem ajudado a CPFL Energia a revisitar processos e propor novas soluções para torná-los mais dinâmicos e a operação mais produtiva. É uma oportunidade de auxiliar na formação de uma mão-de-obra altamente capacitada e, ao mesmo tempo, melhorar nossa atuação”, enaltece. 

Neste semestre, os convênios com a PUC-Campinas e com a Unicamp vão movimentar nove projetos, desenvolvidos por 46 alunos de graduação dos cursos de Engenharia Elétrica.

Ganha-ganha
O professor Sérgio Roberto Pereira, diretor da Faculdade de Engenharia Elétrica da PUC-Campinas, acredita que a parceria firmada com a CPFL Energia abre portas para atender à necessidade de formação acadêmica.  “Oferecer este tipo de oportunidade para o aluno é uma revolução na educação”, acredita. “A iniciativa representa a oportunidade de trabalhar ao lado de engenheiros formados em projetos reais, que trazem inovação e um aspecto de desafio dimensionado para que os alunos os superem e os resultados tragam ganhos para os dois lados”, complementa.

O novo convênio com a Unicamp foi estabelecido para durar 10 semestres. Luiz Carlos Pereira da Silva, professor associado da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) da Unicamp, acredita que o contato dentro da CPFL Energia pode trazer mais carga de experiência para os alunos: “para nós, é uma oportunidade de colocar o aluno da Unicamp, que tem uma profunda base acadêmica, em contato com o funcionamento do mundo corporativo, auxiliando na formação de um profissional ainda mais completo para o mercado. Nesta fase, o aluno quer passar por experiências práticas e está muito empolgado em iniciar os projetos na empresa”. 

Vale lembrar que as aulas práticas do projeto não substituem um programa de estágio tradicional, mas oferecem uma experiência diferente. “Os alunos são orientados a elaborar uma proposta do início ao fim, com a produção de uma solução real da empresa, em um período de 15 semanas, com carga horária cumprida tanto na CPFL Energia quanto na faculdade”, explica Thiago Freire Guth. Dentre as regras do projeto, cada equipe conta com um tutor da companhia e um membro do corpo docente no acompanhamento dos trabalhos. “Temos convicção de que estas parcerias serão não apenas um sucesso e um incentivo importante na educação brasileira, mas também uma contribuição significativa e de longo prazo para todos nós”, comemora.

Sobre a CPFL Energia
A CPFL Energia, há 104 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização e serviços. Desde janeiro de 2017, o Grupo faz parte da State Grid, estatal chinesa que é a segunda maior organização empresarial do mundo e a maior companhia de energia elétrica, atendendo 88% do território chinês e com operações na Itália, Austrália, Portugal, Filipinas e Hong Kong.

Com 14,3% de participação, a CPFL Energia é líder no mercado de distribuição, totalizando mais de 9,1 milhões de clientes em 679 cidades, entre os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Na comercialização, é uma das líderes no mercado livre, com participação de mercado de 14,1% na venda para consumidores finais. É líder na comercialização de energia incentivada para clientes livres entre as comercializadoras.

Na geração, é a terceira maior agente privada do País, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis, como grandes hidrelétricas, usinas eólicas, térmicas a biomassa, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) e usina solar. Considerando a participação acionária na CPFL Renováveis, maior empresa de geração da América Latina a partir de fontes alternativas de energia, a capacidade instalada do Grupo CPFL alcançou 3.192 MW, no final do terceiro trimestre de 2016. 

A CPFL Energia possui ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível III na NYSE, além de participar do Índice Dow Jones Sustainability Index Emerging Markets. Pelo 12º. ano consecutivo, as ações da companhia integram a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os maiores investidores brasileiros, por meio do Instituto CPFL.

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Escritor e articulista, o sociólogo foi presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais no biênio 2003-2004