Incursões pelo universo da luz, acerto de iluminação para estúdio, análise das imagens registradas com diferentes câmeras pinhole, memes fotográficos, show de likes, construção de câmera gigante e de mosaicos de imagens, inversões de paisagens, treino da rapidez do disparo e os pontos de vista, processo artístico de cada um, entre outros.
Fotógrafos de renome de todo o Brasil e de Campinas irão para passar seu conhecimento para amantes da fotografia em abril. Inscrições estão abertas para workshops gratuitos e pagos a partir desta semana para as atividades que integram a 10ª Edição do Festival Hercule Florence de Fotografia, que neste ano foi contemplado com o ProAc. No total são 250 vagas para todas as atividades. O Instituto de Artes da Unicamp é um dos organizadores do evento.
As oficinas começam a partir de 31 de março, quando o renomado fotógrafo Miguel Chikaoka faz seu workshop Fototaxia: O Elo Perdido, para multiplicadores, educadores e artistas (com vagas já esgotadas). Nele, o fotógrafo ensina a estudar, entender e brincar com a luz, com as câmeras pinhole. A oficina é o primeiro passo dentro do projeto Urublues, que acontece na Estação Cultura de 3 a 7 e de 10 a 12 de abril, no qual Chikaoka monta um mosaico formando a imagem de um local emblemático da cidade juntando centenas de imagens feitas em suas oficinas, formando o que ele apelidou de foto-pixel. “Quem participar da primeira oficina vai trazer pessoas para a segunda, quando o mosaico formando uma imagem da cidade será montado”, explica Ana Angélica, uma das curadoras do Festival.
Dirceu Maués também faz workshop de imagens invertidas a partir do dia 17 de abril para a produção de material que será exposto durante o evento.
Alguns desses nomes emblemáticos da fotografia nacional ainda irão reservar um tempo para realizar a leitura de portfólios para quem se interessar pela opinião de feras que estão no mercado há muito tempo. Esta atividade é paga como também a oficina intitulada Rinoceronte, na qual o documentarista Érico Hiller conta como passou nove anos imerso no mundo dos rinocerontes.
No workshop Desmistificando a Câmera Fotográfica: do analógico ao digital, de Ricardo Hantzschel, o participante desmistifica a câmera fotográfica tendo a oportunidade de ficar dentro de uma câmera gigante, colocando a imagem em exposição em um papel fotográfico e depois a revelando.
Fazer um roteiro fotográfico de viagem é a especialidade do fotógrafo Valdemir Cunha que, em seu workshop Olhar Viajante, ensina o fotógrafo a planejar os cliques pelos locais que irá passar, as técnicas empregadas e a elaboração de ensaios.
Outros workshops serão desenvolvidos durante a Semana do Festival, de 21 a 23 de abril abrindo novas 120 vagas gratuitas para os interessados em estudar as relações possíveis entre o fotógrafo e a cidade, tal qual propõe um dos dois eixos do Festival, este sob curadoria de Sylvia Furegatti.
Fotógrafos experimentados na relação direta com o urbano: Renato Stockler, Nelson Chinaglia, Kamá Ribeiro, Gui Galembeck, Carlos Bassan e Francio de Holanda conduzem dois workshops distintos que guardam em comum as discussões técnicas e poéticas trazidas pela paisagem do centro antigo de Campinas, pela gente que ali circula, por meio de derivas urbanas. Esses dois workshops intitulam-se: Conexões Fotográficas e Febre no Asfalto.
SERVIÇO
Festival Hercule Florence
De 19 a 23 de abril
Instituto de Artes da Unicamp e Estação Cultura
Inscrições para os workshops gratuitos e pagos:
http://www.festivalherculeflorence.com.br/workshops/