Empresas juniores da Unicamp crescem em número de projetos e faturamento

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As empresas juniores criadas pelos estudantes da Unicamp estão ganhando cada vez mais espaço no estado de São Paulo. Segundo dados do Núcleo das Empresas Juniores da Universidade, de janeiro até setembro de 2017 as 20 empresas, administradas por 688 estudantes, realizaram 166 projetos e chegaram a um faturamento de R$ 721 mil. Considerando que ao longo dos doze meses de 2016 foram 60 projetos realizados, esse crescimento representa um aumento de mais de 75% no faturamento e de 275% no número de empreendimentos.

Imagem feita na cidade de São Paulo mostra um grande número de estudantes que participaram do do encontro paulista de empresas juniores em 2017. Eles estão sentados ou em pé, com faixas das empresas das faculdadees da Unicamp.  Ao fundo há um painel onde se lê o nome do evento, EPEJ 2017 e seu solgan: "Amanhã já é ontem"
Representantes da Unicamp durante Encontro Paulista de Empresas Juniores em 2017

As empresas juniores da universidade representam 16,5% do movimento estadual. No entanto, os estudantes da Unicamp concentram aproximadamente 1/4 do faturamento dentre todas as universidades paulistas. “Os projetos são o que movem o nosso movimento. Chegam até nós clientes reais pedindo projetos, e aplicamos o que aprendemos em sala de aula nessas atividades”, afirma Carla Chiachia de Oliveira, estudante do terceiro ano de engenharia de alimentos e presidente executiva do Núcleo das Empresas Juniores da Unicamp.

O movimento brasileiro de empresas juniores foi criado em 1989, inspirado em iniciativas similares que já existiam em instituições universitárias da França. Na Unicamp a primeira experiência surgiu com a criação do Grupo de Estudos e Projetos em Engenharia de Alimentos (Gepea), iniciativa de estudantes da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA). De lá para cá o modelo se consolidou como um complemento à formação acadêmica da graduação. Estão em atividade 20 empresas juniores na Unicamp, atuando em 34 cursos de graduação nos campi de Campinas e Limeira.

Carla Chiachia de Oliveira, presidente do Núcleo das Empresas Juniores da Unicamp, está em pé e à direita da imagem. Ela mostra, à sua esquerda, um cartaz onde estão informações das empresas juniores da Unicamp
Carla Chiachia de Oliveira, estudante de engenharia de alimentos e presidente do Núcleo das Empresas Juniores da Unicamp

Segundo Carla de Oliveira, os estudantes envolvidos com as empresas juniores realizam projetos tendo em vista desenvolver outras formas de aprendizado para o mercado de trabalho, além do que é aprendido dentro da sala de aula. “Nós fazemos os projetos para nos desenvolvermos. O movimento de empresas juniores é o único que permite a vivência empresarial dentre os grupos estudantis. Esse é o nosso proposito, formando pessoas comprometidas e capazes de transformar o Brasil, desenvolvendo a economia e gerando empregos”, diz Carla.

Os clientes das empresas juniores da Unicamp possuem perfis diversos. Vão desde pequenos empresários e microempreendedores individuais em busca de soluções de baixo custo para seus negócios, até grandes empresas e multinacionais consolidadas no mercado que confiam na qualidade da formação dos estudantes da Unicamp. Uma grande vantagem para os clientes é que o esforço dos estudantes envolvidos pode levar à criação de projetos mais personalizados, de acordo com a necessidade de cada contratante.

Mais conhecido fora do movimento por conta da organização da Feira Talento, o Núcleo das Empresas Juniores da Unicamp considera esse evento apenas mais um dos produtos que são realizados ao longo do ano. Criado em 1993 como órgão representativo dentro e fora da universidade, o Núcleo organiza uma série de atividades de formação para novos membros do movimento, além de ser um instrumento que facilita o intercâmbio e a troca de experiências entre as empresas da Unicamp e de outras instituições. Fora da Unicamp, existem ainda uma federação estadual em São Paulo, e uma confederação brasileira, que representam o movimento e organizam encontros e congressos.

Imagem mostra prédio antigo da Gepea, primeira empresa júnior da Unicamp fundada em 1990 na Faculdade de Engenharia de Alimentos. Há uma porta ao centro da sede. À esquerda consta uma placa patrimonial do imóvel. À direita vem a inscrição Gepea - Empresa Junior - Unicamp. Ao fundo aparece parte de um dos pre´dios da Faculdade de Enegenharia de Alimentos da Unicamp. AQmbas as construções possuem, acabamento com tijolinhos à vista
Gepea, primeira empresa júnior da Unicamp fundada em 1990 na FEA

Dentre as iniciativas realizadas pelo Núcleo das Empresas Juniores da Unicamp estão treinamentos semanais aos estudantes envolvidos nos projetos, com conteúdos que englobam noções de liderança, gerenciamento de projetos e marketing. Eventos como o InterAção, uma das maiores atividades realizadas pelo núcleo, chegam a reunir 220 participantes, onde em dois dias são realizadas palestras, dinâmicas e workshops. "Nosso sonho é que não precisemos mais explicar para quem é de fora o que é são as empresas juniores. Clientes de qualquer lugar poderão ver as empresas juniores como uma opção para encomendar seus projetos com qualidade”, declara Carla.

Imagem de capa
Imagem feita na cidade de São Paulo mostra um grande número de estudantes que participaram do do encontro paulista de empresas juniores em 2017. Eles estão sentados ou em pé, com faixas das empresas das faculdadees da Unicamp.  Ao fundo há um painel onde se lê o nome do evento, EPEJ 2017 e seu solgan: "Amanhã já é ontem"

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Escritor e articulista, o sociólogo foi presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais no biênio 2003-2004