CGU e Educorp realizam encontro sobre processo de implantação da gestão estratégica

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A Coordenadoria Geral da Universidade (CGU) e a Escola de Educação Corporativa (Educorp) promoveram nesta quinta-feira (23) um encontro para apresentar o processo de implementação da nova gestão estratégica da Unicamp. Realizado auditório da Educorp, o encontro reuniu diretores de unidades, ATUs, ATDs e outros funcionários envolvidos nesse processo em seus órgãos e unidades. De acordo com a coordenadora-geral da universidade, professora Teresa Dib Zambon Atvars, os projetos estratégicos criados são alinhados ao planejamento já aprovado pelo Conselho Universitário referente ao quadriênio 2016/2020.

Participantes do encontro Gestão Estratégica: Processos e Desenho Organizacional, realizado no auditório da Educorp. Na foto, quase uma centena de participantes estão a esquerda da foto, acompanhando a palestra da professora Teresa Atvars, que está no palco a direita
Participantes do encontro Gestão Estratégica: Processos e Desenho Organizacional

Esse processo envolve quatro pilares fundamentais para a gestão estratégica: a implantação da chamada Universidade Digital 2020, que buscará informatizar os processos administrativos e de gestão acadêmica; garantir que os campi da Unicamp sejam sustentáveis do ponto de vista ecológico, econômico e de mobilidade; que todos os dados e ações da universidade tenham transparência para toda a sociedade; e a implantar gestão por processos, onde cada órgão poderá enxergar como cada processo transita pelo conjunto da universidade, da ponta até a sua finalização.

O desdobramento do novo modelo de gestão envolve, num primeiro momento, identificar os processos e projetos que estão relacionados aos objetivos estratégicos da Unicamp a médio e longo prazo. Em seguida são elaboradas rotas estratégicas possíveis, analisando processos e projetos e indicando o melhor caminho para sua efetivação nos próximos quatro anos. Definidos os indicadores estratégicos dos processos e projetos, eles são alinhados via Escritório de Processos aos que serão desenvolvidos pelos órgãos e unidades. Para isso, deve ser feito um monitoramento constante dos processos, projetos e indicadores, permitindo que a gestão da universidade possa acompanhar o andamento das várias atividades. "Um projeto é estratégico não apenas por ser necessário. Mas ele é estratégico porque ele pode mudar e melhorar a instituição no futuro", diz Teresa Atvars.

“Cada projeto deverá ter uma métrica de acompanhamento, de tal maneira que possamos acompanhar cada um no seu começo, meio e fim, e saber se ele deu resultado ou não. Isso é uma coisa nova para a universidade. Na área de pesquisa a gente faz isso, trabalhamos em um projeto e vemos se deu resultado. No ensino a mesma coisa. Na gestão não fazemos isso, e vamos passar a fazer”, explica a professora Teresa Atvars. “Essa é a grande novidade. Acompanhar os processos, verificar a melhor metodologia, entender que deve chegar a bons resultados, e monitorar o que está acontecendo”.

Professora Teresa Atvars faz apresentação do projeto de gestão estratégica da universidade. Ela está no lado esquerdo da foto, olhado em direção ao lado direito, com um microfone na mão. Ao fundo, uma tela apresenta uma imagem com parte da projeção sobre o tema.
Teresa Atvars, coordenadora geral da Unicamp

Para que a gestão seja eficiente, os projetos serão acompanhados por meio de uma ferramenta online com as informações sobre objetivos e etapas de execução de cada projeto, com diferentes níveis de acesso entre o público em geral, e os executores diretamente envolvidos. E por meio dessa plataforma a CGU poderá ter uma visão do conjunto de informações de toda universidade, podendo intervir se necessário para garantir que os processos e projetos tenham sucesso em caso de problemas não previstos em algumas das etapas.

A direção da universidade poderá enxergar o conjunto da instituição e não mais segmentada. Com a digitalização dos processos e projetos, a alta administração poderá acessar todas as informações, desde administrativas até indicadores acadêmicos, em tempo real. "Vai mudar a cultura, a gestão dos órgãos e o modo de fazer as coisas. Mas vai mudar para melhor. Nós podemos ter um ganho na gestão pública enorme, com redução do número de erros, retrabalho e melhorando a satisfação de todos os funcionários no exercício profissional", avalia a professora Teresa Atvars sobre a implantação da gestão estratégica. "A ideia é que a gente tenha a mesma excelência na gestão que nós já temos no ensino, pesquisa, extensão e assistência". Em breve será disponibilizado um site de gestão estratégica da Unicamp, onde todos os projetos poderão ser visualizados e acompanhados. Além disto a CGU poderá ajudar que as unidades de ensino e pesquisa que queiram implantar essa metodologia de gestão, de acordo com suas necessidades.

Imagem de capa
Teresa Atvars fala sobre o processo de implementação da nova gestão estratégica da Unicamp

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Escritor e articulista, o sociólogo foi presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais no biênio 2003-2004