Seminário Inovações Curriculares discute desafios da formação universitária a partir desta quinta

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Marco Antonio Garcia de Carvalho, coordenador do GGTE
Marco Antonio Garcia de Carvalho, coordenador do GGTE

Entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro, mais de 800 pessoas ― entre estudantes, professores e coordenadores de curso ―, de todo o país são esperados na Unicamp para debater os atuais desafios da formação universitária. Esta será a sexta edição do evento bianual "Inovações Curriculares", promovido pela Pró-Reitoria de Graduação (PRG) da Unicamp, através de seus órgãos [EA]2 (Espaço de Apoio ao Ensino e Aprendizagem) e GGTE (Grupo Gestor de Tecnologias Educacionais), em parceria com a Faculdade de Educação. Evento será mostrado ao vivo na sexta (1) e sábado (2), das 9 às 17 horas,  no link.

De acordo com o professor Fabio Papes, um dos organizadores do seminário e coordenador de projetos do [EA]2, o evento terá 7 grandes eixos temáticos; um deles abordará o perfil do novo aluno ingressante no ensino superior. “Precisamos entender quem são os alunos que recebemos e idealizar caminhos para tornar o processo de educação superior alinhado com essa nova geração”, afirmou.

Oficinais, palestras, mesas-redondas, e muito mais
O dia 30 de novembro (quinta-feira) será dedicado à realização de 12 oficinas abrangendo os eixos norteadores do evento, em temas como práticas pedagógicas, ambientes virtuais de aprendizagem, empatia na relação professor-aluno, uso de recursos de mídia no processo de ensino-aprendizagem, avaliação, entre outros. Segundo Marco Antonio Garcia de Carvalho, coordenador do GGTE e também organizador do evento, “será um momento de debate intenso entre os palestrantes e os participantes”.

 

Fabio Papes, um dos organizadores do seminário e coordenador de projetos do [EA]2
Fabio Papes, um dos organizadores do seminário e coordenador de projetos do [EA]2

Na sexta-feira (1º de dezembro), pela manhã, o reitor Marcelo Knobel abrirá oficialmente o seminário, ao lado da pró-reitora de graduação, professora Eliana Amaral. Em seguida, a conferência de abertura será proferida pela professora Selma Garrido Pimenta, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Além de apresentações orais, sessões de pôsteres (expostos no vão sob o prédio do Ciclo Básico II) e de uma feira de livros e tecnologias educacionais, o congresso contará com duas mesas-redondas.

Entre os destaques dessa programação, o professor Marco cita a mesa “Novas estratégias educacionais para novos estudantes, que acontecerá no sábado (2) pela manhã. “Nela, serão discutidas as novas relações que se estabelecem com os estudantes que chegam ao ensino superior. Como recebê-los? Como abordar o conteúdo educacional? Que instrumentos utilizar? Que metodologias?”, pontuou algumas das questões que serão levantadas. Segundo o professor, todo o evento e essas mesas-redondas em particular procurarão  refletir sobre o uso de metodologias ativas no processo de aprendizagem. “São metodologias em que a responsabilidade do ensino é compartilhada com o aluno”, explicou.

Integração
“Sensível às questões relativas ao ensino e à aprendizagem, em 2010 foi criado o Espaço de Apoio ao Ensino e Aprendizagem [ea]² como um órgão vinculado à Pró-reitoria de Graduação da Unicamp”, explica a professora Soely A. J. Polydoro, coordenadora do [EA]². “Desde então, o seminário Inovações Curriculares tem sido uma de suas ações, uma vez que suas atividades incluem programas voltados para a valorização da graduação, por meio da formação continuada do docente, do oferecimento de apoio à prática do professor e ao desenvolvimento dos projetos pedagógicos dos cursos”.

A professora  Elisabete M. A. Pereira, da Faculdade de Educação, relembra que neste  “Inovações Curriculares” está completando 10 anos em 2017. Destaca um dos grandes objetivos do evento, que é “favorecer aos docentes um espaço de formação pedagógica, de troca de experiências em desenvolvimento em inovações curriculares, para pensar o desenvolvimento profissional docente, ampliar as discussões referentes à docência do ensino superior, além de explicitar as relações entre pensar as questões curriculares e a forma de ser professor”. Segundo a professora Elisabete, a sexta edição do congresso consolida a sua  institucionalização e a "preocupação em favorecer oportunidades para o desejado desenvolvimento profissional docente e de propostas formadoras inovadoras”.

Soely A. J. Polydoro e Elisabete M. A. Pereira
Soely A. J. Polydoro e Elisabete M. A. Pereira

 

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