A Unicamp iniciou os preparativos para a realização da edição de 2018 da Unicamp de Portas Abertas (UPA), um dos eventos mais importantes do calendário da instituição. Voltada aos estudantes do ensino médio de todo o Brasil, a UPA, que ocorrerá no dia 19 de maio, será ainda mais informativa que as anteriores, segundo a coordenadora-geral da Universidade, professora Teresa Atvars. “Teremos a missão adicional de esclarecer aos nossos visitantes as mudanças promovidas no nosso Vestibular, que criaram novas formas de ingresso aos nossos cursos de graduação e que passarão a vigorar a partir de 2019”, explica a dirigente. Entre essas novidades estão a adoção do sistema de cotas étnico-raciais e a instituição do Vestibular Indígena.
A Reitoria publicou portaria criando a Comissão Organizadora da UPA, que já se reuniu por duas vezes. Fazem parte da Comissão profissionais de diversos órgãos, como Secretaria de Comunicação (SEC), Prefeitura Universitária, Pró-Reitoria de Graduação (PRG), Pró-Reitoria de Extensão Universitária (Preac), Secretaria de Vivência, Diretoria Executiva de Administração (DEA), Diretoria Geral de Administração (DGA), Assessoria de Economia e Planejamento (Aeplan), dentre outros.
De acordo com a coordenadora-geral da Universidade, entre as atribuições da Comissão estão o planejamento de toda a infraestrutura e logística necessária ao evento e também a busca por patrocínios. “O Conselho Universitário da Unicamp contemplou recursos necessários à organização da UPA no orçamento de 2018, mas uma iniciativa dessa envergadura exige que procuremos apoio de outros parceiros”, pondera a professora Teresa Atvars.
A docente adianta que tem as melhores expectativas em relação à UPA 2018, inclusive no que se refere ao aumento de público, que em 2016, quando ocorreu a 13ª edição, girou em torno de 40 mil visitantes. “É difícil estimar em quanto o público poderá ser ampliado, mas acreditamos que isso possa acontecer, por diversos motivos. Um deles, como já dito, refere-se as novas formas de ingresso nos cursos de graduação, o que deve ampliar o número de interessados em estudar na Unicamp. Esse interesse deve ser potencializado, ainda, pelo destacado desempenho da Universidade nos rankings nacionais e internacionais que avaliam a qualidade do ensino superior”, analisa a coordenadora-geral.
Segundo Teresa Atvars, além das divulgações que ocorrerão por meio das plataformas de comunicação da Unicamp e da mídia em geral, a Comissão Organizadora da UPA também enviará um comunicado às escolas de todo o país para convidá-las a participar do evento. “As escolas que ainda não estiverem cadastradas no nosso sistema poderão fazê-lo por meio do Portal da UPA, que será lançado brevemente”, antecipa. A dirigente chama a atenção para uma alteração fundamental em relação ao evento UPA 2018.
Ela lembra que, tradicionalmente, a UPA era realizada em setembro. Ocorre que essa data ficava muito próxima do período de inscrição para o Vestibular, o que dava pouco tempo para os estudantes analisarem com cuidado as opções de carreira oferecidas pela Unicamp. “Ao trazermos o evento para o primeiro semestre, vamos dar mais tempo para que esses jovens avaliem as alternativas disponíveis e as discutam com seus pais e professores. A ideia é que eles façam suas escolhas de forma mais segura e consciente”, diz, para completar: “Sejam bem-vindos à Unicamp e visitem nosso site”.