A comitiva do Estado Italiano da Úmbria foi recebida no Gabinete do Reitor na manhã desta terça-feira (30). O principal objetivo da reunião foi dar continuidade ao diálogo para trazer para Campinas e para próximo da Unicamp um conjunto de empresas da área biomédica. A região italiana abriga um polo de produção, pesquisa e inovação na área. Também foi discutida a cooperação na área de alimentos e cultura, com a possibilidade de trazer para o Brasil um tradicional festival de jazz italiano, o Úmbria Jazz, realizado na cidade de Perúgia no mês de julho.
A delegação italiana acaba de assinar um memorando de entendimentos com o Governo do Estado de São Paulo, visando à cooperação nas áreas econômica, de saúde, social, científica e cultural. O senador italiano Fausto Longo vem intermediando o diálogo entre os empresários italianos e os brasileiros. “Procuramos maximizar o que há de melhor nos dois países para que a relação Itália/Brasil possa resultar numa inserção mais competitiva de ambos no mercado internacional”, ressaltou.
A reunião teve a participação do responsável pelo Serviço de Relações Internacionais e Cooperação da Região da Úmbria e pelo Úmbria Jazz, Giampiero Rasimelli; do diretor da Área da Saúde da Região da Úmbria, Walter Orlandi; e do responsável pela área internacional da Confindústria, entidade representativa do empresariado na Úmbria para o setor biomédico, Maurizio Petrozzi.
O reitor Marcelo Knobel afirmou que a colaboração com a Itália representa mais um avanço importante da presença da Unicamp no mundo. “É uma região importante, com uma universidade já tradicional. Estamos dispostos a avançar na colaboração”, disse. O pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários Fernando Hashimoto e a assessora da Diretoria Executiva de Relações Internacionais Elena Brugioni deram informações sobre a Unicamp e sobre o Instituto de Artes para os visitantes.
O secretário municipal de Saúde Cármino de Souza também participou da recepção. Ele comentou sobre a criação do polo biomédico atender aos interesses dos empresários brasileiros, italianos e da Unicamp. O secretário afirma que na esteira do polo poderá ser criada uma unidade hospitalar voltada à pesquisa e tratamento do câncer, complementar ao que já existe na cidade mas que isso ainda depende de financiamentos.