O reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, recebeu, na última segunda-feira (26), o diretor geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Oddone e o seu assessor, Raphael Moura. O encontro na Reitoria foi acompanhado pela coordenadora geral da Universidade, Teresa Dib Zambon Atvars; pelo pró-reitor de Pesquisa da Unicamp, Munir Skaf Salomão; pelo diretor da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), Antonio Carlos Bannwart e por representantes da Unicamp SPE Student Chapter, associação de alunos do curso de Ciências e Engenharia de Petróleo.
Em conversa com o Portal da Unicamp, Décio Oddone comentou que o país está vivendo grandes transformações na indústria do petróleo, gás e combustíveis. "Durante muitos anos, esse setor foi monopolizado pela Petrobras, mas vem chegando a um processo de abertura desde 1997, quando esse monopólio foi extinto e a ANP foi criada.”
Ele lembrou que a produção de petróleo no Estado de São Paulo era irrisória até 2010. "Com a descoberta do pré-sal, essa produção começou a crescer e, desde o ano passado, o Estado é o segundo maior produtor do Brasil, vindo atrás somente do Rio de Janeiro."
Segundo o diretor da ANP, projeções recentes sugerem que a produção em São Paulo deve crescer tanto que, na próxima década, trará impactos relevantes para a arrecadação do Estado, mas também gerará oportunidades para a indústria, para toda produção da cadeia de petróleo e gás, além da cadeia de apoio de serviços.
Diante desse cenário, o diretor da ANP enfatizou que as universidades devem catalisar as influências de todos os segmentos da sociedade, se relacionando com a indústria, com o governo e com o órgão regulador. “É preciso criar um 'caldo' de cultura para que aqui sejam formados profissionais e aqui surjam ideias que nos ajudem a desenvolver o país e a gerar mais riquezas e oportunidades aos brasileiros”, ressaltou.
Pré-Sal
Décio Oddone esteve na Unicamp a convite da SPE Student Chapter para ministrar palestra na FEM sobre "A importância da parceria academia-indústria nesta nova fase de exploração do pré-sal e seu impacto no novo cenário econômico do país”. A apresentação contou com a presença de docentes, pesquisadores e alunos. (Colaborou Rachel Bueno)