Ecossistemas de inovação e desenvolvimento regional são alguns dos temas que serão discutidos até quinta-feira (7), na conferência internacional promovida pelo InSySPo (sigla em inglês para Sistemas de Inovação, Estratégias e Políticas), projeto do Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT), do Instituto de Geociências (IG) da Unicamp, financiado pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Durante a abertura do evento, nesta quarta-feira (6), no Auditório do GGBS, o reitor Marcelo Knobel ressaltou a relevância do debate para proposição de estratégias de desenvolvimento sustentável para a região e o país. O evento está sendo transmitido ao vivo pela TV Unicamp.
“Campinas é um ecossistema de inovação do qual a Unicamp faz parte. O ecossistema é o conjunto de instituições, agentes, empresas, governos, etc, e a maneira como eles se articulam, com o objetivo de produzir inovação”, explicou Sergio Queiroz, professor do DPCT e um dos pesquisadores principais do INSySPo. Segundo ele, a conferência visa, entre outras coisas, fomentar o debate sobre a dinamização do ecossistema de inovação da região de Campinas. “O Parque Tecnológico é apenas um dos assuntos. Conforme ouvimos na primeira palestra, a diversificação produtiva tem uma série de dimensões que precisam ser consideradas”, pontuou.
Para Nicholas Vonortas, professor da George Washington University (EUA) e pesquisador responsável pelo InSySPo na Unicamp, o objetivo da conferência é promover o desenvolvimento regional e entender o papel da tecnologia, da inovação e da diversificação para esse desenvolvimento.
InSySPo & Spec
O InSySPo é parte do São Paulo Excellence Chair (Spec), programa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que tem como objetivo propiciar a vinda de pesquisadores de ponta do exterior para criar núcleos de pesquisa em universidades paulistas.
“A experiência tem sido excepcional. As pesquisas vão muito bem em todas as frentes, cada uma liderada por um dos professores principais do projeto e têm gerado muitas publicações internacionais, além de eventos como esse, que dão grande visibilidade para Universidade e para o grupo de pesquisa”, afirmou Queiroz. Segundo ele, os ganhos para a Instituição são múltiplos. Além da presença de um professor visitante de primeira linha, o programa possibilita interação com toda sua rede de pesquisa que, usualmente, inclui pesquisadores de ponta de todo mundo. Para o professor, “o Spec é um tremendo de um gol marcado pela Fapesp, pois ele de fato permite uma ótima interação com professores internacionais, sem as dificuldades que normalmente enfrentamos”, afirmou Queiroz.