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Primeiro longa-metragem coproduzido pela Unicamp (em parceria com a TAO Produções), o Crime da Cabra ganhou os três grandes prêmios do Festival de Cinema de Carpina: melhor atriz (Arlete Salles), melhor diretor (Ariane Porto e Tereza Aguiar) e melhor roteiro (Arinane Porto e Renata Partillotini e Ricardo Grynszpan). “É o reconhecimento de um trabalho em equipe”, afirmou Ariane Porto, docente do Instituto de Artes (IA) e diretora do filme ao lado de Teresa Aguiar. “Essa premiação é muito importante para todos nós, porque todas as pessoas que participaram do filme fizeram o seu melhor”, completou. A premiação ocorreu no dia 26 de maio em Carpina, município da Zona da Mata no norte de Pernambuco.

Com a proposta de filme-escola, a produção envolveu alunos, funcionários e professores, ao lado de atores consagrados nacionalmente como Lima Duarte, Arlete Salles e Laura Cardoso. “Funcionários técnicos administrativos da Unicamp se prepararam durante um ano e meio para trabalhar no filme. Isso demonstra a preocupação da Unicamp na formação não só do aluno, mas de todos os profissionais da Universidade”, conta a diretora. Segundo ela, o projeto contou com apoio de diversos setores da Universidade, como o Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS) que viabilizou a participação dos funcionários. “Eu espero que essas premiações possam lembrar as pessoas da importância fundamental da universidade para a sociedade, na qual está inserida. Ensino e pesquisa só têm validade quando há extensão”, ressaltou.

Além do filme em si, o projeto tem outro fruto importante: o grupo de teatro Arte Única. Originado durante as oficinas de funcionários para participação no filme, o grupo mantém ensaios e espetáculos, além de fazer contação de histórias para as crianças no Hospital de Clínicas (HC). “O filme não é só os prêmios que recebe. O maior prêmio é ver nossos valentes atores do Arte Única indo para o hospital, fazendo peças e contação de histórias. Fico orgulhosa demais de ter feito parte deste novo começo da vida de cada um”, relatou Ariane Porto.
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