A Unicamp está lançando mais um curso de graduação: Engenharia de Transportes será oferecido em período noturno, com 55 vagas, no campus da Faculdade de Tecnologia da Unicamp (FT), em Limeira. A novidade foi apresentada à comunidade e aos jornalistas durante a cerimônia de lançamento do Vestibular Unicamp 2019, no auditório da Diretoria Geral de Administração (DGA). As inscrições para o vestibular começaram nesta quarta-feira (1) e seguem até o dia 31 de agosto (veja aqui os detalhes).
“Existem pouquíssimos cursos de Engenharia de Transportes no País. Vimos recentemente a importância da questão da logística com a greve dos caminhoneiros, o quanto essa formação é fundamental para o desenvolvimento do Brasil”, destacou o reitor da Unicamp Marcelo Knobel. Segundo a pró-reitora de Graduação, Eliana Amaral, a FT já tem os profissionais que podem dar suporte para o novo curso de Engenharia de Transportes.
A Unicamp diversificou suas formas de ingresso nos cursos de graduação, mas o vestibular ainda é o principal sistema, que corresponde a 80% das vagas disponibilizadas. São 3340 vagas em 69 cursos. O vestibular terá um sistema de cotas étnico-raciais e manterá o sistema de bonificação do Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (PAAIS) para estudantes de escola pública. Os outros sistemas de ingresso são o Vestibular Indígena, as vagas preenchidas pelo Edital Enem-Unicamp e ainda as vagas preenchidas a partir do desempenho em olimpíadas científicas e competições de conhecimento, além do Programa de Formação Interdisciplinar Superior (ProFis). (Acesse).
No lançamento do Vestibular Unicamp 2019 o coordenador da Comissão Permanente dos Vestibulares (Comvest) José Alves de Freitas Neto falou sobre as outras novidades, como a ampliação dos locais de provas. Elas serão aplicadas novamente em Curitiba e Salvador. “Realizaremos o vestibular na região Nordeste em duas capitais: Salvador e Fortaleza. No Sul, em Curitiba; Sudeste, em São Paulo e Belo Horizonte; e Centro-Oeste, em Brasília. Se considerarmos o Vestibular Indígena, com provas em Manaus e São Miguel da Cachoeira, a Unicamp vai às cinco regiões do País para realizar suas provas”.
Não houve mudanças em relação aos formatos das provas na primeira e segunda fase. Apenas para a segunda fase, a Unicamp quer mais candidatos na disputa, ampliando para seis candidatos por vaga, no mínimo, independentemente da nota do candidato. A isenção da taxa de inscrição do Vestibular, de 170 reais, chegou a 7 mil candidatos. Ainda há a possibilidade de isenção de 50% para uma categoria de estudantes desempregados ou que recebem menos de dois salários mínimos. Nesse caso a isenção poderá ser solicitada acessando a página da Comvest no período de 8 a 10 de agosto.
“Esperamos que a Unicamp continue a ser uma Universidade de referência no País e na América Latina buscando atrair os melhores estudantes, e que esses estudantes possam ser acolhidos numa universidade que tenha a representatividade da sociedade”, afirmou Freitas Neto.
Para o reitor Marcelo Knobel, a Unicamp está buscando, com todas as mudanças, “um ambiente democrático, de pluralidade, com diálogo e respeito ao outro, uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos”.
A Comvest desenvolveu um sistema para cada um dos processos de avaliação para ingresso nos cursos de graduação: Vestibular, Vestibular Indígena, Edital Enem e Edital Olimpíadas. O candidato poderá participar em mais de um sistema, conforme seu perfil.
“Acredito que a fórmula final que nós conseguimos desenvolver vai continuar a atrair os melhores estudantes, com base no mérito e, além disso, conseguiremos ter de maneira mais fidedigna a representação de toda a sociedade dentro da Unicamp, incluindo estudantes de menor renda familiar, pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência” disse Knobel.
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Juliana Sangion entrevista o professor José Alves de Freitas Neto sobre o Vestibular 2019