“É uma grande oportunidade escrever no seu currículo que você estudou na melhor universidade da América Latina”, afirmou animado Eli Velasco, que acaba de chegar do México para um semestre no Instituto de Geociências (IG) da Unicamp. Eli é um dos 100 estudantes internacionais que cursarão o segundo semestre de 2018 na Unicamp. Vindos de diversas partes do mundo, incluindo Europa, Estados Unidos, Coreia e China, além da América Latina, os intercambistas foram recebidos na tarde desta terça-feira (14), pela Diretoria Executiva de Relações Internacionais (Deri), com muita informação e samba.
“É sempre motivo de satisfação receber estes estudantes. Eu fui aluno fora do meu país e sei como foi importante para minha formação. Além disso, eles enriquecem muito nossa Universidade”, afirmou Mariano Laplane diretor da Deri.
Os estudantes vêm com diversos interesses, que passam pela cultura, pela língua e pela pesquisa realizada nas faculdades e institutos. “Eu estudo Língua Portuguesa na China. Gosto muito do Brasil, e especificamente do futebol”, contou Laura Ziwei Zhu, que vem ao Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) se aprofundar no conhecimento do português.
Brenda Jasso, por sua vez, que estuda química farmacológica no México, acredita que a Faculdade de Farmácia terá muito a acrescentar a sua formação. “Acho que poderei aprender muito com a possibilidade de me inserir em projetos de pesquisa. Há bastante trabalho a fazer. Creio que poderei trazer um pouco do que fazemos lá e aprender a maneira como fazer aqui”, comentou.
A programação procurou apresentar os principais serviços oferecidos aos alunos pela Universidade. Estiveram presentes representantes do Centro de Saúde da Comunidade (CECOM), da Diretoria Acadêmica (DAC), do Serviço de apoio ao Estudante (SAE) e do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU). Ao lado dos órgãos oficiais, foi responsável pela recepção dos alunos, o Unicamp Internacional (UniInter), grupo de alunos voluntários engajado no acolhimento e integração dos estudantes internacionais na Universidade. “A gente ajuda nas partes burocráticas da Polícia Federal quando eles chegam, fazemos um programa de tutoria, além de eventos de integração ao longo do semestre, para que eles tenham amigos brasileiros e sintam a nossa cultura”, explicou Deborah Amaro, estudantes do Instituto de Economia (IE).