Novo site do Cepagri deve facilitar o acesso à informação meteorológica e científica

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imagem do novo portal do Cepagri

Por meio de imagens, gráficos e uma interface clara e dinâmica, o novo site do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp pretende comunicar-se de maneira mais direta com a população. “A ideia foi atualizar o site com uma proposta diferente. Procuramos um visual mais moderno que contribuísse para que as informações que chegassem aos usuários”, explicou Renata Gonçalves, diretora do Cepagri.

pesquisadora apresenta o site
Renata Gonçalves, diretora do Cepagri, apresenta o novo portal

Acessado diariamente por mais de cinco mil usuários, entre pesquisadores de diversas áreas, jornalistas e moradores de Campinas e região interessados nas previsões meteorológicas, o portal tinha até o momento um caráter técnico, apoiado quase unicamente em informações textuais. “A proposta do site novo é aproveitar o potencial do site do Cepagri para divulgar também a produção científica acadêmica do centro. Agora, ele é um site de divulgação científica”, relatou Marcos Rogério Pereira, profissional de tecnologia da informação e comuncação, responsável pelo desenvolvimento do projeto.

De acordo com Pereira, a usabilidade, a acessibilidade e o designe responsivo estiveram entre as principais preocupações no desenvolvimento do projeto. Dessa forma, o novo site está adaptado a qualquer suporte tecnológico, podendo ser plenamente usufruído a partir de celulares, tablets e computadores. A acessibilidade do novo portal inclui, ainda, a utilização de códigos computacionais que poderão ser traduzidos por leitores de tela, permitindo o acesso de deficientes visuais.

homem da entrevista
Marcos Rogério Pereira, pesquisador responsável pelo desenvolvimento do no site

Entre as novidades do novo portal, esta a seção de climatologia, que traz os dados de temperatura e chuva, gerados pela estação meteorológica desde 1997, em gráficos que possibilitam o acesso e compreensão da informação pelo usuário. Através de recursos de seleção de períodos, por exemplo, é possível, ainda, fazer comparações com médias históricas. Outra novidade é a conexão do com as redes sociais, que permite aos usuários a acompanhar e compartilhar facilmente o conteúdo do site.   

grafico
Gráficos permitem fácil acesso às informações

De acordo com Renata, o site do Cepagri, criado em 1995, pelo pesquisador Jurandir Zullo,  foi o segundo portal da Universidade, tendo sido a ultima atualização realizada em 2006. O site era, até então, dedicado exclusivamente a fornecer informações da estação meteorológica do Cepagri,  que gera a cada 10 minutos dados de temperatura,  precipitação,  umidade relativa e radiação solar. “Precisávamos de um portal que veiculasse as informações sobre mudanças climáticas, meteorologia, climatologia e todas as nossas pesquisas em agricultura e meio ambiente, além das imagens geradas pelos satélites”, pontuou.

O novo portal começou a ser desenvolvido no inicio de 2017, por Renata Gonçalves, Marcos Pereira e Derivaldo Reis de Sousa, desenvolvedor web. “Houve um amplo trabalho de curadoria e pesquisa para saber que tipo de tecnologia está sendo usada ao redor do mundo em sites de instituições que desempenham as atividades semelhantes ao Cepagri”, comentou Pereira. Segundo ele, a própria necessidade de reestruturação do site teve origem em um projeto anterior, iniciado em 2011, no âmbito do Grupo de Pesquisa em Mudanças Climáticas (AlcScens) e do mestrado no Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (LabJor).  “O desafio era tornar disponíveis e acessíveis às informações produzidas pelos 40 pesquisadores do projeto, de várias unidades de ensino, centros e núcleos de pesquisa da Unicamp”, contou.

Além de elaborar e gerenciar a página do AlcScens, Pereira criou perfis para o Grupo no Facebook e Tweeter, monitorando seu alcance e o fluxo das informações que compartilhava. “No mestrado, investiguei o uso das redes sociais como ferramenta de divulgação científica, especificamente no caso do projeto de mudanças climáticas desenvolvido aqui. Fiz um mapeamento do uso das ferramentas tecnológicas na época e chamei atenção para os novos meios de acesso à internet. Em 2011, ainda pouco se falava em sites responsivos dentro do meu campo de estudos”, afirmou.

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Pesquisador apresenta novo portal do Cepagri

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