Produzido pela Assessoria de Economia e Planejamento (Aeplan), o Anuário Estatístico 2018 da Unicamp (ano base 2017) acaba de ser publicado. Os dados constantes das 360 páginas da edição estão pela primeira vez apenas no formato digital. Entre números importantes estão os rankings da britânica Times Higher Education (THE), que indicou a Unicamp como a melhor Universidade da América Latina pelo segundo ano consecutivo e da Quacquarelli Symonds (QS), em que subiu 46 posições entre 2012/2013 e 2017/2018. Destaque ainda para os 81 pedidos de patentes em 2017, elevando a 1.121 as patentes ativas no portfólio da Agência de Inovação Inova Unicamp.
A produção científica da Universidade também se manteve entre as mais destacadas. A publicação de cada docente foi de 2,4 artigos no ano, em revistas pertencentes à base de dados Web of Science. Em 1989, a média era de apenas um artigo. Na base de dados Scopus, o crescimento da produção foi ainda maior: saltou de 0,23 em 1989 para 2,7 em 2017.
O Anuário traz ainda os números de alunos na graduação e na pós, assim como mostra que ações afirmativas elevaram a porcentagem dos acessos ao ensino superior. Dos ingressantes, 49,2% cursaram o Ensino Médio em escolas públicas. A prestação de serviços é outro dado destacado no Anuário. As unidades de saúde da Universidade realizaram ao longo do ano, somado ao Hospital Estadual Sumaré (HES), 38,8 mil internações, 683,4 mil consultas ambulatoriais; 36,3 mil cirurgias; 5,5 mil partos; 5,7 milhões de exames laboratoriais; e 490 transplantes de córnea, coração, medula óssea, rim e fígado. Transplantes de córnea, rins e fígado aumentaram 39,6% em relação a 2016. A Unicamp também administrou, em 2017, os Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) de sete cidades da região.
O Anuário pode ser acessado na página da Aeplan