Impressão 3D, marcenaria, robótica e artesanato são algumas das atividades que podem ser desenvolvidas no Cyborg Markerspace, inaugurado no último mês agosto, em Barão Geraldo. Inspirada pelas ideias de “aprender botando a mão na massa” e “ensinar ciência fazendo coisas”, a professora aposentada do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp, Maria Brasil, criou seu próprio espaço de divulgação científica em Campinas.
“Estamos aqui entre a Unicamp, o Síncroton, a PUC, vários grandes centros de pesquisa, e não tínhamos nenhum espaço como esse”, observou Maria Brasil. Segundo ela, o conceito de makerspace expandiu-se nos Estados Unidos de tal forma que hoje quase toda biblioteca tem um espaço de fazer, onde crianças, jovens e adultos são convidados a soltar sua criatividade no contato direto com múltiplos tipos de materiais.
O Cyborg Markerspace oferece cursos e oficinas para todas as faixas etárias a partir dos 6 anos, com temas como robótica, impressora de recorte e brinquedo de equilíbrio. “A ideia é sempre misturar um pouco de ciência. Uma oficina para fazer um guindaste ensina, por exemplo, um pouco de hidráulica, pressão, líquido. Vai divertir desde crianças até sêniores. Os adolescentes podem fazer um pouco de robótica. O pessoal mais sênior pode querer fazer um controle de luz automatizado para sua sala, ou uma marcenaria”, contou a professora. Lógica de computação, programação e eletrônica são algumas das áreas do conhecimento abordadas.
Além dos cursos, o Cyborg oferece a locação do espaço, de equipamentos e material, para o desenvolvimento de projetos pessoais. Maria Brasil conta com o apoio do sócio Claudecir Ricardo Biazoli, ex-aluno do IFGW, e de três estudantes da Unicamp, por meio do Programa Bolsa Pesquisa-Empresa do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE).
O Cyborg Markerspace fica na R. Alzira de Águiar Aranha, 374, em Barão Geraldo, Campinas. As atividades podem ser acompanhadas pela página nas redes sociais.