Os novos professores da Unicamp participam até esta sexta-feira, 28, do “8º Acolhimento de Novos Docentes da Unicamp”, realizado pelo Gabinete do Reitor (GR), Pró-reitoria de Graduação (PRG) e Espaço de Apoio ao Ensino e Apredizagem (EA)2. O evento foi aberto na tarde de quinta-feira, 27, na sala do Conselho Universitário (Consu). Os docentes foram recepcionados pelo reitor Marcelo Knobel, pela coordenadora geral Teresa Atvars, pró-reitores e coordenadoria da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp).
Durante o encontro, os representantes da Administração Central da Unicamp falaram sobre o trabalho desenvolvido em cada órgão. Comentaram sobre diversos assuntos de interesses dos novos docentes, como programas de fomento e mecanismos de apoio ao ensino e à pesquisa, que estão à disposição dos professores. “A ideia aqui é que a gente mostre de maneira geral a Universidade com sua complexidade e também se apresente, nos colocando à disposição para conversar”, disse Knobel na abertura.
Todos, desde o reitor e a coordenadora-geral, se apresentaram, contando um pouco sobre sua trajetória profissional. São cerca de trinta novos docentes. Clarice Palma da Silva, do Instituto de Biologia, aproveitou a oportunidade para tirar algumas dúvidas. Contratada em fevereiro, ela já está ambientada à Unicamp, mas ainda assim considera fundamental o trabalho de integração. “Dá uma perspectiva do que a Universidade está esperando da gente e algumas informações que poderiam parecer óbvias, como por exemplo, sobre as fontes de financiamento, para muitas áreas podem não ser tão claras assim”.
Depois das apresentações a pró-reitora de graduação, Eliana Amaral, apresentou uma miniconferência dialogada sobre como qualificar o ensino de graduação na Unicamp; e ainda a oficina “A docência na graduação: dores e delícias”. “Pedimos para que os docentes conversem, formando duplas, sobre o que percebem da Universidade e que necessidades eles já sentem. Simbolicamente entregamos a eles o pin (broche) da Unicamp e pedimos que eles coloquem no colega”, afirmou Amaral.
Guilherme Ludwig, professor do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (Imecc), foi aluno da estatística, fez mestrado na Unicamp e doutorado no exterior, “já pensando em voltar”. “Eu não teria pensado em ir para outra universidade que não fosse a Unicamp no Brasil. É uma das melhores do País, especialmente pela pesquisa científica, se você tem interesse, mas também pela questão didática. Estamos discutindo, por exemplo, a aprendizagem ativa, em que você expõe o aluno a problemas concretos com o objetivo de que ele desenvolva seu aprendizado”.
O acolhimento aos novos docentes continuou nesta sexta-feira no auditório do (EA)2, com palestras e mesas-redondas sobre os temas: “Planejamento das condições de ensino na graduação”, “Deveres, benefícios e programas de apoio”, “Quem são os estudantes de hoje na Unicamp? Expectativas e desafios” e “Vida funcional”.