As ações em favor da construção de uma cultura de paz na Unicamp acabam de ganhar um reforço significativo. Na manhã desta sexta-feira (9) ocorreu o encerramento do curso “O papel do servidor e as práticas de direitos humanos na Unicamp”, oferecido pela Escola de Educação Corporativa da Unicamp (Educorp) e pelo Comitê Gestor do Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, pela Cultura da Paz e pelos Direitos Humanos e que contou com a participação de 37 funcionários técnico-administrativos da Universidade, vinculados a diferentes órgãos e unidades. A partir de agora, esses profissionais cumprirão o papel de multiplicadores dos conceitos e métodos associados à cultura de paz em seus locais de trabalho, além de atuarem como instrutores nos cursos oferecidos pela Educorp.
O curso, iniciado em agosto, teve 48 horas de duração. “Nós estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados. A Educorp é o local que tem o dever de disseminar o conhecimento necessário para que os funcionários da Unicamp desempenhem suas funções da melhor forma possível, tanto no aspecto profissional quanto pessoal”, considerou a diretora executiva da Educorp, Monica Rovigati.
A professora Neri Barros, docente responsável pelo curso, classificou a experiência como “marcante”. “Eu não pude acompanhar todas as aulas, mas tive retornos muito positivos tanto por parte dos professores quanto dos alunos, sendo que estes últimos já estão trabalhando em propostas para aplicar os conhecimentos adquiridos em suas atividades cotidianas”, assinalou.
Para a coordenadora-geral da Universidade, professora Teresa Atvars, o tema “cultura de paz” deve estar cada vez mais presente nas vidas profissionais e pessoais dos integrantes da comunidade universitária. “Agora vocês têm o desafio de multiplicar esse conceito. O momento presente exige que implantemos a cultura de paz nas universidades, nas nossas casas e no país”, afirmou.
O reitor Marcelo Knobel manifestou ao público presente à solenidade de encerramento do curso a sua alegria pela concretização da iniciativa. Segundo ele, em tempos de crises e de polarização de posturas, esse tipo de experiência traz alento. O dirigente observou que o curso vem se somar a outras ações desenvolvidas internamente pela Unicamp no sentido de ampliar os direitos humanos, de enfrentar o racismo, de combater a violência contra a mulher e de fomentar a tolerância em diferentes aspectos.
Knobel aproveitou a ocasião para anunciar uma nova medida nessa direção. “Nós já encaminhamos para análise na Procuradoria Geral a proposta de criação da Diretoria Executiva de Direitos Humanos, que agregará todas essas ações. Nossa expectativa é a de aprovar a medida o mais breve possível”, declarou, acrescentando que a implantação da cultura de paz é uma meta a ser perseguida pela Universidade.