Uma equipe técnica da Capes esteve na Unicamp na última sexta-feira (22) para dar início ao acompanhamento e esclarecer dúvidas do seu mais recente programa institucional de internacionalização, o Capes-Print. Em novembro último, a Unicamp foi uma das 36 instituições de ensino superior contemplada e receberá R$ 41 milhões ao longo de quatro anos. Os recursos vão viabilizar 117 projetos em 22 áreas nos 71 programas de Pós-Graduação, mantidos pela Universidade.
De acordo com a assessora da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG), professora Sandra Maria Carmello Guerreiro, o programa irá impulsionar vários projetos de cunho internacional e permitirá ações mais rápidas de internacionalização, visto que os primeiros aportes de recursos já estão disponíveis. “O Capes-Print preenche uma lacuna deixada com a suspensão dos financiamentos para a internacionalização, como o Ciência sem Fronteiras, por exemplo”, avaliou.
Nos próximos dias, a PRPG deve lançar um edital de concessão de bolsas para doutorado sanduíche no exterior para que os coordenadores de projetos contemplados possam selecionar o primeiro grupo de contemplados com bolsas.
Encontro – No período da manhã a equipe da Capes esteve reunida com os assessores da PRPG para orientações gerais e com o Grupo Gestor do Capes-Print da Unicamp. À tarde, Clarissa Soares, da Divisão de Monitoramento de Resultados da Capes esclareceu as dúvidas dos coordenadores e dos envolvidos nos 117 projetos aprovados. Relatou todas as possibilidades de despesas com os recursos do programa e informou sobre as prestações de contas anuais e obrigatórias.
Em sua apresentação, Clarissa salientou que um dos objetivos da Área Internacional da Capes é dar mais liberdade para que as instituições desenvolvam seus projetos com regras próprias. “Ao invés de dizer o que precisa ser feito, queremos ouvir o que as universidades necessitam para acelerar o processo”, afirmou.
Gabriella Vieira, especialista e responsável pelo acompanhamento da Capes-Print salientou que a ideia seria dividir as responsabilidades de ações e mobilidade estudantil. “O projeto é da Universidade e não apenas da Reitoria. Todos precisam estar envolvidos para dar certo”, destacou. Em dezembro de 2020 acontecerá a primeira avaliação do programa, sendo que haverá duas visitas anuais às instituições para acompanhamento.