Consu aprova primeira revisão orçamentária de 2019

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O Conselho Universitário (Consu) da Unicamp aprovou nesta terça-feira (28), durante reunião ordinária, a primeira revisão orçamentária de 2019. De acordo com o demonstrativo de receitas e despesas, a Universidade encerrará o ano com um déficit de R$ 187,7 milhões. O montante equivale a pouco menos de 40% das atuais reservas estratégicas mantidas pela instituição, que são da ordem de R$ 480 milhões. “A situação permanece preocupante, principalmente por causa do clima de incerteza relacionado à política e à economia. De nossa parte, daremos continuidade às medidas de controle de gastos, sempre com a preocupação de não comprometermos as atividades acadêmicas e administrativas”, declarou o reitor Marcelo Knobel.

De acordo com Knobel, este é o quinto ano consecutivo que a Unicamp registra déficit em seu orçamento. Os sucessivos desequilíbrios financeiros têm sido causados principalmente por causa da baixa atividade da economia brasileira. A principal fonte de receitas da Universidade vem do Tesouro do Estado de São Paulo, através do repasse do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cuja arrecadação tem ficado abaixo dos níveis registrados em anos anteriores. No caso específico da Universidade, a situação foi agravada pelo aumento recente do número de aposentadorias. “A situação exige cautela, e é desse modo que vamos agir”, reforçou o reitor.

Durante a sessão, o Consu também aprovou uma nova Tabela de Gratificações de Representação. Conforme a decisão do órgão, o número de funções foi reduzido e o corte linear de 30% nos valores pagos, revogado. A partir de agora, no momento da vacância, a pessoa que assumir um cargo com gratificação utilizará a nova tabela, que terá valores que poderão ser menores, iguais ou até maiores que os atuais. “A nova tabela proporcionará uma economia equivalente ao corte linear de 30%, mas esse percentual será obtido com o decorrer do tempo”, explicou o pró-reitor de Desenvolvimento Universitário, Francisco de Assis Magalhães Gomes Neto.

De acordo com o reitor Marcelo Knobel, a nova Tabela de Gratificações de Representação causará um impacto de R$ 970 mil por mês nas despesas da Universidade. “É um valor expressivo, mas o Consu entendeu que o corte linear não era a medida mais apropriada. A alternativa encontrada foi obter uma economia de recursos equivalente ao longo do tempo, por ocasião das substituições provocadas pelas vacâncias”, completou o dirigente.

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