Cerca de 500 professores lotaram o Centro de Convenções da Unicamp, no sábado (8/6), para a oficina “A Redação no Vestibular Unicamp”, promovida pela Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest). A oficina abordou as características da prova aplicada pela Universidade no vestibular e foi destinada a professores de Português/Redação dos ensinos fundamental II, médio e de cursinhos, além de alunos de graduação (Letras, Linguística e Estudos Literários) e pós-graduação (Letras e Linguística).
A pró-reitora de graduação da Unicamp, professora Eliana Amaral, abriu o evento comentando sobre inclusão na Universidade. “A Unicamp é uma universidade que prima pela qualidade, mas também pela inclusão. Quer incluir cada vez mais pessoas, pessoas diversas, para qualificar os seus processos, qualificar seus programas de graduação”, afirmou.
O coordenador executivo da Comvest, professor José Alves de Freitas Neto, destacou a importância do vestibular. “Ter uma prova própria, como algumas instituições ainda lutam para manter, como é o caso da Unicamp, é uma demonstração do vigor e da identidade que essa Universidade constrói a partir do seu sistema de seleção. A nossa prova tem uma história. Ela tem, evidentemente, uma contribuição ao ensino médio, no sentido de que nós dialogamos com essas perspectivas que vocês nos trazem aqui”, comentou Alves.
Já a coordenadora acadêmica da Comvest, professora Márcia Mendonça, falou sobre a importância da escrita no processo de avaliação dos candidatos. “A escrita no vestibular pode significar um momento de convergência do percurso escolar, que é multidisciplinar, mas que pode fazer convergir um conjunto de saberes”, ponderou.
Após as palestras de abertura, os professores passaram o dia conhecendo e discutindo o processo de correção da prova de Redação e da elaboração da grade de correção. A oficina reuniu professores de várias cidades do estado de São Paulo e até de outros estados, como Minas Gerias e Paraná.