A Unicamp é a representante da América Latina mais bem colocada no Golden Age University Rankings 2019 [universidades em idade de ouro, fundadas após a Segunda Guerra Mundial], repetindo desempenho alcançado na edição do ano passado. A Universidade aparece na 68ª posição entre as 271instituições analisadas. Em 2018, ocupava a 67º colocação. O ranking é organizado pela publicação britânica Times Higher Education (THE), especializada na avaliação de escolas de ensino superior. O resultado foi divulgado na tarde desta quarta-feira (26).
Na relação organizada pela THE, a segunda instituição brasileira mais bem avaliada é a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que ocupa a posição 101-150 [a partir da 101ª colocação, as universidades são apresentadas de forma agrupada]. Outras 12 universidades do Brasil integram o ranking. O reitor Marcelo Knobel recebeu o resultado com satisfação. “Mantivemos uma ótima posição, mais uma vez destacando o papel da universidade pública no desenvolvimento do país. A Unicamp, apesar de ainda ser bastante jovem, ocupa um lugar de destaque no cenário de universidades internacionais”, pontuou.
A Universidade da Califórnia, em San Diego, lidera a tabela pelo terceiro ano consecutivo. Além de alcançar a pontuação geral mais alta, a universidade norte-americana também recebeu a maior pontuação no ambiente de pesquisa. A Universidade Nacional da Austrália permanece em segundo lugar, enquanto a Universidade Chinesa de Hong Kong, que lidera o pilar do panorama internacional, é a terceira na avaliação geral. A Universidade Nacional de Seul ocupa o quarto lugar geral e é a número um para o ambiente de ensino.
O Japão é mais uma vez a nação mais representada, com 46 universidades, ante 28 no ano passado, mas a instituição mais bem classificada, a Teikyo University, ocupa apenas o 71º lugar. O Golden Age University Rankings usa a mesma metodologia que o THE World University Rankings, que faz a classificação global das universidades. São considerados 13 critérios, que avaliam o desempenho das instituições em quatro áreas: ensino, pesquisa, inserção internacional e interação com a indústria.