A professora Silvia Fernanda de Mendonça Figueirôa, da Faculdade de Educação (FE), acaba de ser eleita membro correspondente da Academia Internacional de História das Ciências (IAHS), com sede na Unesco, em Paris. Outros três pesquisadores brasileiros também compõem a lista de eleitos recentemente. São eles os professores Luiz Carlos Soares (Universidade Federal do Fluminense), Marcos Cueto (Fiocruz) e Carlos Henrique Barbosa Gonçalves (USP). “É um importante reconhecimento da pesquisa feita no Brasil”, comemora Sílvia.
A professora aponta que em seus mais de 90 anos de existência a Academia Internacional possuía, apenas, dois sócios brasileiros, os renomados pesquisadores Sérgio Nobre e Ubiratan d’Ambrosio. “Desta vez foram quatro eleitos de uma só vez, o que demonstra projeção internacional na área”, atesta. Em sua opinião, trata-se de um ganho significativo para o Brasil contar com seis representantes, em se considerando que pelas regras da entidade não é permitido aos membros a indicação de pares de seus próprios países.
Silvia Figueirôa é geóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP), onde também concluiu mestrado e doutorado, ambos na especialidade de História das Ciências. Em 2001 obteve o título de livre-docência pela Unicamp e tonou-se professora titular em 2006. Tem experiência na área de História, com ênfase em História das Ciências.
Sobre a IAHS – A Academia foi criada em 1928 no âmbito do VI Congresso de Ciências Históricas, que aconteceu em Oslo, na Noruega. Sua criação está vinculada ao crescimento da hhistória das ciências no século 21 e, sobretudo, ao surgimento de inúmeras revistas especializadas após a Primeira Guerra Mundial. Tem como presidente o russo Sergey Demidov.
Com informações de texto publicado pela Sociedade Brasileira de História da Ciência