Ato em defesa da ciência e da educação terá espaço para pluralidade de vozes

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A assembleia universitária extraordinária da Unicamp, convocada para o dia 15 de outubro no Ciclo Básico do campus, será um evento marcado pela união de toda a comunidade acadêmica na defesa da universidade pública e também um espaço de celebração da pluralidade conquistada pela Unicamp nos últimos anos, principalmente entre os alunos da graduação. É o que afirma o chefe de gabinete da reitoria da universidade, professor José Antonio Rocha Gontijo. 

"A assembleia visa isso, demostrar o valor da universidade pública brasileira, particularmente a paulista, mas brasileira também, no sentido da importância dela para a independência tecnológica e de inovação no Brasil, e que ela cumpra não só essa finalidade de formação de recursos humanos para atividades diversas, mas também na produção de conhecimento", detalha Gontijo. Segundo ele, a assembleia foi pensada para que alunos, funcionários e docentes da Unicamp sejam protagonistas dessa defesa. 

A programação terá início às 12h com a fala do reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, seguida por manifestações de representantes dos alunos de graduação, pós-graduação, Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) e da Associação dos Docentes da Unicamp (Adunicamp). Também participarão desse primeiro momento professores eméritos da universidade e representantes do Conselho Universitário (CONSU) que participaram da assembleia de 1981. Na época, a pressão foi contra tentativas de intervenção do governo estadual na gestão da universidade. 

Depois das falas iniciais, haverá a apresentação de uma performance elaborada pela Diretoria Executiva de Direitos Humanos (DeDH), que vai exaltar a diversidade. Gontijo avalia que essa é uma qualidade construída pela Unicamp. "A universidade mudou muito na sua composição, principalmente em seu corpo discente. Então haverá uma performance que está sendo criada e pensada pela Diretoria Executiva de Direitos Humanos, pela professora Néri (de Barros Almeida, diretora executiva da DeDH), no sentido de mostrar essa diversidade da universidade, como ela mudou ao longo dos anos e incorporou outros segmentos".

Após a performance, será feita a leitura e votação da moção em defesa da universidade pública. Contribuirão ainda com as discussões representantes da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e do Município de Campinas. 

A previsão é que a assembleia siga até às 14h. Encerrando a programação, membros do público também terão espaço para manifestar suas ideias. Serão instaladas no Ciclo Básico quatro urnas para que os alunos da graduação, pós-graduação, funcionários e professores que quiserem falar se inscrevam. Os nomes serão sorteados ao final do evento. "É muito difícil deixar a palavra aberta a todos, então chegamos ao consenso de deixar as quatro urnas. Nós achamos que é a forma mais democrática de as pessoas participarem", comenta Gontijo.  

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José Antonio Rocha Gontijo, chefe de gabinete

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