A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) inaugurou, na terça-feira (29), sua nova sede. O espaço, que tem aproximadamente 1.300 metros quadrados, torna possível pela primeira vez em 33 anos de vestibulares, abrigar em um mesmo local, uma das etapas mais importantes do processo: a correção das provas. Desta maneira, além da parte destinada às equipes responsáveis pelas diferentes tarefas desenvolvidas pela Comvest, o novo prédio contará também, com um espaço multiuso, que poderá atender a outras demandas de toda a comunidade da Unicamp e que estará finalizado em março de 2020.
O reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, lembrou que desde 2017, quando a atual gestão começou a pesquisar espaços que poderiam ser úteis no sentido de reorganizar processos, a reforma do prédio do que era, então, a antiga Marcenaria e o Espaço de Bens Disponíveis, já se encontrava em andamento e começaram as negociações para levar a Comvest para esse local. Knobel destacou que o prédio irá abrigar também a Diretoria Executiva de Relações Internacionais, a Deri, a partir de novembro. “Assim, recuperamos esse espaço espetacular, tendo o reaproveitado por completo, possibilitando trazer para cá a correção das provas e mais dois setores da Universidade: a Comvest e a Deri e, para além disso, entregaremos o atual prédio da Comvest ao Cepetro (Centro de Estudos de Petróleo), que está incrustrado naquele local”, explicou Knobel.
A pró-reitora de graduação da Unicamp, Eliana Amaral, salientou a importância do espaço, alinhada à nova realidade da Comvest. “Ao longo do tempo, a Comvest tem acumulado uma expertise em avaliações, que se expandiu dos processos seletivos para outras áreas, de maneira que ela tem enorme potencial para se transformar em um centro de avaliações que dê suporte para qualificar todos os processos de avaliação dentro da Unicamp”, ressaltou. Para o diretor-executivo da Comvest, José Alves de Freitas Neto, o prédio simboliza a mudança da Comissão Permanente para os Vestibulares. “A nova sede é símbolo de mudanças mais profundas que sinalizam uma postura e uma concepção de universidade. Em meio a ataques à autonomia universitária, defender um ambiente plural e formas de ingresso democráticas é assumir o compromisso de estimular novas possibilidades de produzir e pensar ciência, linguagens, artes e cultura”, afirmou.
