A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) lança nesta terça-feira (11) uma campanha para reforçar seu caráter de instituição que pertence à sociedade e que beneficia, direta ou indiretamente, todos os brasileiros. A iniciativa inclui a divulgação de depoimentos inspiradores de pessoas cujas vidas foram, de algum modo, transformadas pela universidade.
A campanha, batizada de "Nossa Unicamp", foi concebida de forma voluntária pela Agência Sabiá, uma das 815 empresas-filhas da universidade. Apresenta, em um primeiro momento, vídeos com relatos de oito personagens (ex-alunos, professor e paciente), além de depoimentos enviados por escrito que estão disponíveis no site nossa.unicamp.br. Há também espaço aberto para qualquer pessoa deixar seu relato, contando sua experiência com a universidade. É possível compartilhar relatos e divulgar a campanha nas redes sociais com a hashtag “#nossaunicamp”.
“A campanha é uma forma de compartilhar histórias de impacto geradas a partir do contato com a Universidade, um impacto positivo que se estende por todo o país”, afirma o reitor da Unicamp, Marcelo Knobel.
Os primeiros oito depoimentos corroboram a afirmação do reitor. O grupo é composto por Cristiano Amon, presidente global da Qualcomm; André Penha, cofundador e diretor de tecnologia do QuintoAndar; Hercules Gomes, compositor e pianista premiado; Kizzy Antualpa, ex-atleta de ginástica rítmica e professora universitária; Renata Tonon, pesquisadora da Embrapa; Leandro Karnal, historiador e professor da Unicamp; César Gon, cofundador e CEO da CI&T; e Mariangela Maraccini, paciente do Hospital de Clínicas da Universidade.
Pesquisas apontam avaliações positivas da Unicamp
A ideia de dar voz a essas e a outras pessoas que já mantiveram ou ainda mantêm algum tipo de vínculo com a Unicamp surgiu em decorrência dos resultados positivos de duas pesquisas de opinião encomendadas pela própria Universidade.
Na pesquisa de campo, conduzida em novembro de 2019 pelo Instituto Axxus – outra empresa-filha da Unicamp – foram ouvidas 1,1 mil pessoas na faixa dos 25 aos 61 anos de idade nas cidades de Campinas, Paulínia, Jaguariúna, Valinhos, Hortolândia, Sumaré e Indaiatuba, todas elas no interior de São Paulo.
A maioria dos respondentes, 98%, avaliou como “ótima” (81%) e “boa” (17%) a qualidade do ensino. As pesquisas realizadas pela Universidade também foram bem avaliadas e 93% classificaram os trabalhos científicos como “muito importantes e relevantes” e “ótimos”.
A pesquisa também mostra que 91% dos respondentes consideram o trabalho desenvolvido pela área de saúde como “muito importante”. Quando questionados sobre a imagem da Unicamp, 93% apontaram a instituição como “ótima” (72%) e “boa” (21%).
Na segunda pesquisa, 2,2 mil ex-alunos responderam um questionário online, enviado por e-mail entre os dias 6 de novembro de 2019 e 16 de janeiro de 2020. Deste total, 94% afirmaram que recomendariam a Unicamp a algum amigo ou familiar. A avaliação baseou-se na “qualidade do ensino” da Universidade, citada por 88% dos respondentes; no “valor de suas pesquisas” (60%); na "imagem da marca” Unicamp (41%); nos eventos socioculturais que ocorrem na instituição (28%); e nos serviços prestados pela área da saúde (19%).
"Os números confirmaram que o trabalho realizado pela Unicamp é reconhecido pela sociedade", afirmou o reitor. "Muito do que é feito e produzido na Universidade tem resultado direto no dia a dia da população, e esse é um dos propósitos centrais da Unicamp, uma universidade pública, gratuita e de qualidade”, acrescentou.
O projeto foi desenvolvido de forma voluntária pelas empresas-filhas da Unicamp: Agência Sabiá, Instituto Axxus e Sofist Intelligent Software Testing, além da Villea Marketing e Agência de Inovação Inova Unicamp. Tem ainda como apoio de mídia Band e Campinas.com.br.