O governo do Estado de São Paulo oficializou nesta sexta-feira (19-06), a abertura de 20 leitos de Terapia Intensiva no Hospital de Clínicas da Unicamp, para tratamento exclusivo de pacientes COVID-19. Os recursos são do Ministério da Saúde e asseguram o custeio da nova área por três meses. Foram contratados médicos, profissionais de enfermagem e fisioterapeutas. Os contratos são temporários e válidos por 90 dias.
Nesta semana, serviços estaduais localizados na cidade passaram a contar com 81 leitos de Terapia Intensiva, um aumento de 69% na capacidade instalada. Os outros nove leitos estão no AME Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Campinas, que passará a contar com 35 leitos de UTI exclusivos para casos de coronavírus até a próxima semana.
De acordo com o superintendente do HC, Antonio Gonçalves de Oliveira Filho, a maior dificuldade para essa expansão tem sido a contratação de profissionais de saúde, especialmente médicos, para os contratos emergenciais temporários. Já nos primeiros dias de funcionamento, a nova ala da UTI está com 50% de ocupação. Os novos leitos ampliam a capacidade do HC da Unicamp de 26 para 46 leitos de UTI COVID.
Para o secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann, essa é uma importante conquista para a região de Campinas, já que o HC atende toda a RMC. “Estamos empenhados na ampliação da oferta de leitos, em especial de UTI, para o combate ao coronavírus, bem como assegurar prioritariamente, a entrega de equipamentos como respiradores, monitores e camas aos hospitais com maior necessidade em liberar leitos de UTI”, explica.
Essa medida soma-se às já implementadas no ambulatório. “O AME Campinas foi adaptado para atendimentos clínicos e internações para reforçar a estrutura regional de atendimento a casos de COVID-19”, explica o Secretário. Após a pandemia, o AME deverá retomar seu perfil ambulatorial.