A campanha "Abrace o Futuro - Doe agora" abriu duas novas frentes de ajuda. Uma delas decorre do plano de retorno gradual às atividades presenciais, o que exigirá uma série de adequações na infraestrutura dos campi para propiciar uma volta segura. A segunda frente diz respeito à aquisição de um novo tomógrafo, equipamento essencial no acompanhamento de pacientes da Covid-19 e de outras doenças, para o Hospital de Clínicas.
“A sociedade já respondeu ao primeiro momento da campanha que fizemos no início da pandemia e agora contamos com o apoio nesse momento em que a crise financeira está difícil e os recursos estão reduzidos. Nós estamos com a campanha ‘Abrace o futuro’’ e é isso que estamos pedindo: ajuda para a universidade seguir contribuindo com as futuras gerações, com a população e com a sociedade. Nossa expectativa é que haja um engajamento efetivo da sociedade e a colaboração mútua”, diz o reitor da Unicamp, Marcelo Knobel.
Adaptações nos campi
O engajamento da Unicamp no combate à pandemia mobiliza toda a comunidade universitária e persiste intensamente após os mais de seis meses da chegada do novo coronavírus no Brasil, tanto nos atendimentos nos hospitais como nas pesquisas e nas atividades acadêmicas remotas. Para isso, a Universidade contou com a solidariedade tanto de pessoas físicas como jurídicas, que mobilizaram recursos para a área da saúde, para a doação de cestas básicas direcionadas a famílias vulneráveis e para equipar os estudantes no período de ensino remoto. Agora, com a elaboração do plano de retorno gradual, a Unicamp também precisa de contribuição para as adequações necessárias na estrutura dos campi de Campinas, Limeira e Piracicaba.
A coordenadora do grupo de trabalho responsável pela organização da captação de recursos, Marilda Solon Teixeira Bottesi, elucida que para estas duas novas frentes da campanha, haverá metas. No caso das doações para a infraestrutura do campus, a meta foi estipulada em R$1 milhão. “As adaptações custarão mais e a universidade vai buscar recursos de outras formas, mas tudo que chegar de extra-orçamento é importante”, afirma a professora.
Quanto aos tipos de adaptações, ela exemplifica que serão necessários totens de álcool gel em todo o campus; mudanças no tipo de ventilação de salas e laboratórios; adaptação nos restaurantes; instalação de divisórias em bancadas de laboratórios e de escritórios, entre outras, que estão sendo dimensionadas por cada unidade.
Tomógrafo
Com o grande movimento em seus hospitais, a Universidade também solicita doações para a aquisição de um tomógrafo. “O tomógrafo é uma ferramenta fundamental para diagnóstico da Covid-19 e também para outras doenças. Os nossos tomógrafos já estão com tempo de uso bastante elevado e precisaríamos ter um mais moderno pois é muito importante para toda a população que atendemos”, observa o reitor.
A professora Marilda elucida que o aparelho custa em torno de 600 mil dólares, aproximadamente R$3,3 milhões, e a meta é captar todo o valor. “Tendo um tomógrafo a mais, são acelerados os diagnósticos. Hoje tem fila, o uso é intenso e se quebrar um é complicado. Um tomógrafo a mais vai ajudar nesse momento e depois da pandemia”, avalia.
Faça sua doação
As doações para a Unicamp podem ser realizadas através do site ajude.unicamp.br. A Universidade, além de estar com as duas novas frentes emergenciais da campanha, também segue precisando de doações para seus hospitais, pesquisas e projetos sociais. Mais informações e todas as instruções de como ajudar encontram-se no mesmo endereço eletrônico.