O projeto de ensino e pesquisa “Implantação de uma Rede Nacional de Práticas e Pesquisa com o Teste de Progresso”, coordenado pela Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp) e Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) foi contemplado com financiamento de cerca de U$ 50 mil dólares do National Board of Medical Examiners (NBME), agência americana que confere permissão para o exercício da medicina nos Estados Unidos (EUA).
O teste de progresso é uma avaliação cognitiva que verifica se o ganho de conhecimento por parte do estudante está sendo contínuo e progressivo, e como o conhecimento está sendo elaborado e consolidado nas áreas básicas e clínicas. A responsável por implantar as primeiras experiências interinstitucionais com o Teste Progresso no Brasil é a professora e pediatra da FCM Angélica Bicudo, atualmente membro do Núcleo de Avaliação e Pesquisa em Educação Médica (Napem) da FCM.
“A finalidade do projeto é fortalecer os outros 12 consórcios que existem, atualmente, no Brasil e incentivar a criação de novos de modo a aprimorar o processo nas escolas que já o utilizam; inserir o teste em escolas que ainda não o usam e fortalecer a pesquisa com os resultados do Teste de Progresso”, explica Angélica.
No Brasil, diversas escolas médicas se unem para organizar e aplicar a mesma prova do Teste Progresso em seus estudantes. A Unicamp, por exemplo, faz parte do Núcleo Interinstitucional de Estudos e Práticas de Avaliação em Educação Médica (Niepaem). Fazem parte de consórcio a USP de Ribeirão Preto e Bauru, a Unesp de Botucatu, a Unifesp, a Ufscar, a Famema, a Famerp, a UEL e a FURB.
Matéria original publicada no site da FCM.