Nesta segunda-feira (19) tem início o Retorno Parcial e Gradual das atividades presenciais da Unicamp. Obedecendo às diretrizes do Plano de Retomada, este primeiro período conta com o retorno de até 20% dos servidores. O avanço no plano deverá respeitar o intervalo de duas semanas entre cada período e, em cada um deles, o percentual máximo de servidores que poderão retornar às atividades presenciais aumentará em 20%. A volta de até 25% dos estudantes de graduação e pós-graduação terá início apenas no terceiro período, data em que poderão retornar também até 25% das crianças atendidas pelo CECI/DeDIC.
As datas estabelecidas pelo plano podem ser revistas a qualquer momento, dependendo da evolução da pandemia nas regiões em que a Unicamp mantém seus campi. Assim, o calendário fica definido da seguinte forma:
19/10 - Período 1: até 20% de servidores;
02/11 - Período 2: até 40% de servidores;
16/11 - Período 3: até 60% de servidores, até 25% de alunos de graduação, pós-graduação e extensão e até 25% de crianças atendidas pelo CECI/DeDIC;
30/11 - Período 4: até 80% de servidores, até 50% de alunos de graduação, pós-graduação e extensão e até 50% de crianças atendidas pelo CECI/DeDIC;
14/12 - Período 5: até 100% de servidores, até 75% de alunos de graduação, pós-graduação e extensão e até 75% de crianças atendidas pelo CECI/DeDIC;
23/12 a 03/01/2021 - Recesso de fim de ano
04/01/2021 - Período 6 - até 100% de servidores, até 100% de alunos de graduação, pós-graduação e extensão e até 100% de crianças atendidas pelo CECI/DeDIC;
18/01/2021 - Ingresso na Fase 3 do plano de retomada gradual das atividades.
Os percentuais de servidores e alunos indicados pelo plano são valores máximos de referência que as unidades terão para organizar suas próprias dinâmicas de trabalho de forma segura. No entanto, cada órgão terá autonomia para determinar quantas pessoas retornarão de acordo com as especifidades de cada espaço e do tipo de trabalho desenvolvido.
"Suponhamos que uma unidade tenha um setor em que, predominantemente, as pessoas são de grupos mais vulneráveis à Covid. Ou então uma unidade desenvolva atividades que não permitam o distanciamento social adequado. Vai haver então a necessidade de voltar um percentual muito menor do que esse previsto, ou então manter as pessoas em home office. Isso é aberto, essas possibilidades estão abertas às diretorias", enfatiza José Antonio Gontijo, Chefe de Gabinete da Reitoria da Unicamp.
Marcelo Knobel, Reitor da Unicamp, enfatiza a importância da colaboração de todas as unidades ao traçarem seus planejamentos para o início do retorno. "Nosso desafio é encontrar o equilíbrio entre o funcionamento adequado, principalmente das atividades de pesquisa e dos estudantes que precisam finalizar algumas aulas práticas para se formarem. Essa é a prioridade de todos. Cada unidade encontrara um mecanismo de buscar suas prioridades para manter o mínimo de atividades necessárias no campus e que a gente possa adaptar lentamente, gradualmente essa situação", esclarece.
Antes do início do cronograma, ainda em setembro as direções das unidades e órgãos tiveram o período de 17 a 25 de setembro para definir internamente e informar a ordem de retorno de seus servidores. Entre os dias 29 de setembro e 6 de outubro, o mesmo planejamento foi feito com os alunos de graduação, pós-graduação, extensão e também dos alunos da Moradia Estudantil. A programação é necessária para que haja a preparação física dos espaços da Universidade e também a adequação de serviços como o atendimento nas bibliotecas, restaurantes universitários e ônibus fretados, que não poderão funcionar ainda com sua capacidade máxima ou horário integral para a segurança dos servidores desses próprios locais e do público atendido.
No período de 1 a 16 de outubro, foram realizados testes do tipo RT-PCR para detecção do coronavírus em todos os servidores que regressam no dia 19. Os exames são feitos pelo Centro de Saúde da Comunidade (Cecom). Os servidores também assistiram a videoaulas sobre o retorno seguro e devem baixar e se registrar no aplicativo que será utilizado para controle de sintomas da Covid-19. Todos os funcionários, professores e alunos que tiverem retorno previsto passarão por este mesmo processo (testagem, atendimento às videoaulas e registro no aplicativo).
Apesar de o plano apontar a possibilidade da volta de 100% de servidores e alunos no início de 2021, Gontijo comenta que, para preservar a saúde de todos os servidores e alunos, o retorno integral ocorrerá apenas quando houver uma vacina ou outra medida científica eficaz para o controle da pandemia. Até lá, os cuidados como o uso de máscaras, a higiene e o distanciamento social serão fundamentais. "Será sempre algo parcial, porque temos aqueles de grupos vulneráveis, temos pessoas idosas, temos a impossibilidade física de colocar todos em uma mesma sala para que haja o cuidado com a higiene e o distanciamento, que deverão ser mantidos", analisa.
Para o Reitor, a retomada gradual das atividades exigirá organização e colaboração de todos os membros da comunidade universitária. "Se a vacina ficar pronta em janeiro, com muita sorte em fevereiro, ainda vai demorar quase um ano para que ela seja aplicada em todas as pessoas, temos mais de 200 milhões de habitantes no país, não é algo simples de se fazer. Nós não podemos apostar na vacina como uma única esperança para o retorno", pontua Knobel.
Tire suas dúvidas sobre o Plano de Retorno Parcial e Gradual:
Por que o Plano de Retorno Parcial e Gradual terá início agora?
Uma das condições estabelecidas pela Unicamp foi de as regiões onde a Universidade mantém seus campi permanecessem por, pelo menos, quatro semanas na fase amarela do Plano São Paulo. Atualmente, as duas regiões, de Campinas e de Piracicaba, já estão na fase verde do plano e os dados mostram uma tendência de queda. Na Região Metropolitana de Campinas, os dados de 16 de outubro mostram que a média móvel de novos casos de Covid-19 está em 306, valor 6,7% menor do que o mesmo número dos 14 dias anteriores. Já a média móvel de novos óbitos foi calculado em 7, uma queda de 37,8% em relação aos 14 dias anteriores. Levando em conta esse cenário mais favorável e o fato de que as pesquisas e outras atividades que requerem a presença estão sendo muito prejudicadas, a administração central elaborou um plano de retorno gradual, parcial e monitorado.
Para servidores:
Quando o retorno parcial e gradual tem início?
O plano prevê que no dia 19 de outubro podem retornar às atividades presenciais, no máximo, 20% dos servidores de cada unidade. Cada unidade será responsável por definir quem vai retornar aos campi e quantos servidores poderão retornar. Isso será definido internamente pelos diretores das unidades entre os dias 17 e 24 de setembro.
Todos os servidores voltam ao mesmo tempo?
Não. O plano indica que no dia 19 de outubro retornam ao trabalho presencial até 20% dos servidores. Essa porcentagem vai aumentar a cada duas semanas, então no dia 2 de novembro poderão retornar até 40% de servidores, em 16 de novembro até 60% dos servidores e assim por diante.
Quantos servidores de cada unidade podem retornar?
Cada órgão tem autonomia para definir quantos servidores vão retornar aos campi. Por isso, as porcentagens indicam o valor máximo de funcionários que poderão retornar. Pode ser que, no dia 19 de outubro, uma unidade opte pelo retorno de apenas 10% de seus servidores, enquanto outra opte por apenas 5%. Há ainda a possibilidade de as unidades preferirem não aumentar o número de servidores a cada duas semanas, mantendo a mesma quantidade, ou até mesmo de não retomarem as atividades presenciais após avaliarem suas condições, necessidades e limitações. O que não muda é o valor máximo: em 19 de outubro, no máximo 20% de servidores; em 2 de novembro, no máximo 40% de servidores e assim sucessivamente.
Quais serão os critérios para definir quem retorna?
São levadas em conta as características do trabalho de cada unidade e o perfil dos servidores. Alguns órgãos são compostos por pessoas em grupos de risco, que deverão ainda ser mantidas em casa. Outras unidades desempenham atividades em que é mais difícil manter o distanciamento social. Nesse caso, a orientação é que um número menor de servidores retornem, ou então continuem a desenvolver seus trabalhos de forma remota.
Quais são as datas previstas pelo plano para o retorno dos servidores?
Anote aí:
19/10 - Período 1: até 20% de servidores;
02/11 - Período 2: até 40% de servidores;
16/11 - Período 3: até 60% de servidores;
30/11 - Período 4: até 80% de servidores;
14/12 - Período 5: até 100% de servidores.
Lembrando que são valores máximos. Pode ser que, na sua unidade, você e outros colegas ainda não retornem.
Vou retornar às atividades presenciais. O que preciso fazer antes?
Todos os servidores que forem retornar ao trabalho presencial nos campi deverão assistir a uma série de videoaulas com orientações sobre o convívio seguro nos diversos espaços da Universidade. Também será necessário fazer o download e se registrar em um aplicativo desenvolvido pela Unicamp para monitorar o surgimento possíveis sintomas da Covid-19 e encaminhar os funcionários para atendimento médico no Cecom, caso seja necessário. O preenchimento das questões no aplicativo deverá ser diário. Outra exigência para o retorno é fazer o teste RT-PCR, que detecta a presença do coronavírus no organismo. Quem for retornar terá o exame agendado e fará o teste também no Cecom.
Leia mais:
Treinamento por meio de videoaulas será obrigatório para retorno presencial
Aplicativo de Vigilância em Saúde (Avisu) será obrigatório para todos que retornarem às atividades presenciais
Meus filhos frequentam o CECI/DeDIC. Quando essas atividades retornam?
A previsão de início do retorno, também parcial e gradual, das crianças atendidas pelo CECI/DeDIC é no dia 16 de novembro, quando terá início o terceiro período de retorno dos servidores, com percentual máximo de até 60% de servidores que poderão retornar. A quantidade de crianças que poderão voltar também será escalonada, anote:
16/11 - Período 3: até 25% das crianças (com até 60% de servidores);
30/11 - Período 4: até 50% das crianças (com até 80% de servidores);
14/12 - Período 5: até 75% das crianças (com até 100% de servidores);
23/12 a 03/01/2021 - Recesso de fim de ano
04/01/2021 - Período 6: até 100% das crianças (com até 100% de servidores).
Enquanto meus filhos não retornarem ao CECI/DeDIC ou à escola/creche que frequentam, preciso voltar ao trabalho presencial?
Isso vai depender da organização de cada unidade ou órgão da universidade. A orientação é que esses fatores sejam levados em conta. Converse com seu superior para que ele possa se programar.
Como vai funcionar o transporte fretado?
A oferta de transporte fretado deverá acompanhar de forma simultânea e proporcional o retorno dos servidores ao trabalho presencial. Nesses casos, a lotação dos ônibus não poderá ser superior a 50% da capacidade dos veículos, isso para manter o distanciamento social e preservar a saúde de todos.
Como vão funcionar os Restaurantes Universitários?
O serviço dos Restaurantes Universitários também vai acompanhar o aumento proporcional de pessoas que retornam aos campi e será organizado de forma que o distanciamento social seja mantido. Neste caso, é importante reforçar que não será possível o retorno desses espaços em sua capacidade máxima e período de atendimento integral enquanto não houver uma medida cientificamente eficaz de controle da pandemia, como uma vacina. Essa limitação terá o objetivo de preservar a sua saúde e a saúde dos funcionários dos restaurantes.
Para estudantes:
Estudantes de graduação e pós-graduação também vão retornar aos campi?
A prioridade no retorno de estudantes aos campi será dada aos casos de alunos concluintes dos cursos e que precisam cumprir atividades laboratoriais ou que não possam ser desenvolvidas de forma remota. No caso dos pós-graduandos, o retorno também será possível para casos de pesquisas que precisem de laboratórios para serem desenvolvidas e não contem com alternativas remotas ou possam ser postergados. As direções de unidades e coordenações de cursos terão autonomia para se organizar e definir esses casos.
Leia mais:
Retorno de alunos da pós-graduação ficará a critério de cada unidade
As atividades remotas vão continuar?
Sim. A orientação é que todas as atividades que estejam sendo desenvolvidas de forma remota sejam mantidas assim. A ideia é que retornem aos campi apenas estudantes que se enquadram em casos em que não existam alternativas a não ser as atividades presenciais.
Leia mais:
Retorno da graduação: atividades que puderem serão mantidas em modalidade remota
Quantos estudantes poderão retornar?
Tanto na graduação quanto na pós-graduação, o retorno parcial e gradual também será escalonado. No primeiro período, será possível o retorno de, no máximo, 25% dos estudantes. A porcentagem máxima sobe para 50% no segundo período, depois para 75% e, por fim, para 100% no quarto período. Lembrando que esses são percentuais máximos e, como o retorno será concentrado nos casos em que não haja alternativas, a probabilidade é que um número menor de estudantes retorne na prática. Assim como no caso dos servidores, também é possível que, em determinadas unidades, os estudantes não retomem as atividades presenciais, considerando-se as necessidades e limitações das próprias unidades. Converse com a direção da sua unidade, coordenação de seu curso ou orientador para saber mais sobre seu caso.
Quando o retorno parcial e gradual terá início?
Anote aí:
16/11 - Período 3: até 25% de alunos de graduação, pós-graduação e extensão (com até 60% de servidores);
30/11 - Período 4: até 50% de alunos de graduação, pós-graduação e extensão (com até 80% de servidores);
14/12 - Período 5: até 75% de alunos de graduação, pós-graduação e extensão (com 100% de servidores);
23/12 a 03/01/2021 - Recesso de fim de ano
04/01/2021 - Período 6 - até 100% de alunos de graduação, pós-graduação e extensão (com 100% de servidores).
Terei atividades presenciais nos campi. O que preciso fazer antes do retorno?
Todos os estudantes que forem retornar a qualquer atividade presencial nos campi deverão assistir a uma série de videoaulas com orientações sobre o convívio seguro nos diversos espaços da Universidade. Também será necessário fazer o download e se registrar em um aplicativo desenvolvido pela Unicamp para monitorar o surgimento possíveis sintomas da Covid-19 e encaminhar os alunos para atendimento médico no Cecom, caso seja necessário. O preenchimento das questões no aplicativo deverá ser diário. Outra exigência para o retorno é fazer o teste RT-PCR, que detecta a presença do coronavírus no organismo. Quem for retornar terá o exame agendado e fará o teste também no Cecom.
Como vão funcionar os Restaurantes Universitários?
O serviço dos Restaurantes Universitários também vai acompanhar o aumento proporcional de pessoas que retornam aos campi e será organizado de forma que o distanciamento social seja mantido. Neste caso, é importante reforçar que não será possível o retorno desses espaços em sua capacidade máxima e período de atendimento integral enquanto não houver uma medida cientificamente eficaz de controle da pandemia, como uma vacina. Essa limitação terá o objetivo de preservar a sua saúde e a saúde dos funcionários dos restaurantes.
Como vão funcionar os serviços das bibliotecas?
As bibliotecas também vão funcionar de forma parcial, proporcionalmente ao número de pessoas que retornarem aos campi e preservando o distanciamento social. Também é importante lembrar que não será possível o retorno na capacidade máxima e período de atendimento integral enquanto não houver uma medida cientificamente eficaz de controle da pandemia, como uma vacina. Essa limitação terá o objetivo de preservar a sua saúde e a saúde dos funcionários das bibliotecas.
Ainda tem dúvidas? Envie um e-mail para retomada.covid19@unicamp.br ou entre em contato pelos telefones (19) 3521-9130/9021/9029 das 7h às 17h30. Leia também as orientações completas na Cartilha para o Convívio Seguro.
Confira outras matérias sobre o Retorno Parcial e Gradual na Unicamp.