Empresas inovadoras, com foco em desenvolvimento tecnológico, têm competido cada vez mais pelos talentos da área de tecnologia recém-saídos das Universidades. Essa procura tornou as salas e prédios nos Parques Científicos e Tecnológicos vinculados às Universidades espaços disputados entre empresas que buscam fortalecer suas marcas como bons espaços para trabalhar, especialmente entre os talentos mais jovens e especializados.
O caso do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp, gerenciado pela Agência de Inovação Inova Unicamp, não é diferente. Localizado dentro do maior campus da Universidade, na cidade de Campinas, o Parque é constituído por 100 mil m2 urbanizados, voltados para hospedar laboratórios de P&D - com projetos de pesquisa em parceria com a Unicamp - e startups. Atualmente, os seis prédios do Parque hospedam 35 empresas. A entrada de empresas é realizada por meio de edital público, sempre que há vagas disponíveis.
“Nós inauguramos dois novos prédios nos últimos 12 meses e, por isso, atualmente temos 7 salas disponíveis, incluindo um espaço laboratorial. Apesar da pandemia, a procura é grande. Acredito que serão ocupadas em pouco tempo”, comenta Mariana Zanatta Inglez, gerente do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp e da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp (Incamp).
A proximidade com a Unicamp e o contato e recrutamento facilitado de mão de obra qualificada são os diferenciais apontados por quem já está no Parque. “Um dos pontos fortes do Parque é aproveitar o talento de quem faz faculdade na Unicamp. Já contratamos estagiários, cientistas e, praticamente todos os funcionários da planta da Semantix no Parque têm ou tiveram algum vínculo com a Unicamp”, diz Ricardo Moreno, coordenador de Data Science na Semantix, empresa hospedada no Parque desde 2017.
Leia matéria na íntegra publicada no site do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp.