O Hospital de Clínicas da Unicamp recebeu na tarde de segunda-feira (27) a visita de Tio Fininho, fundador do projeto que leva seu nome e que desenvolve diversos trabalhos sociais, entre eles a arrecadação de cabelos. Tio Fininho entregou 13 perucas feitas de cabelo natural, 15 lenços e 23 bandanas ao hospital. O contato com o HC foi feito por meio da Central de Captação Amigos do HC Unicamp e da área de Relação Públicas do Hospital.
A ação resulta de uma parceria com a ONG Fio da Alegria. Eles unem a captação das mechas com a confecção e distribuição das perucas a pacientes diagnosticadas com câncer ou doenças que causam queda dos cabelos.
O projeto Tio Fininho existe há um ano. Com sede em Indaiatuba, recebe contribuições de todo Brasil e mesmo do exterior. Só em 2021, foram mais de três mil “mechas de esperança” encaminhadas à ONG Fio da Alegria. “Só é possível fazer isso com solidariedade. A gente leva o amor, mas quem doa são as pessoas, que entregam um pedaço de si ao próximo”, diz Fininho, emocionado.
Triagem de pacientes
“O projeto Tio Fininho e a ONG Fio da Alegria formam uma parceria que veio ajudar as pacientes de nosso hospital”, explica Tricia Thomé, relações-públicas do HC da Unicamp. A triagem das pacientes oncológicas ou com alopecia que receberão as perucas será feita pelas assistentes sociais do hospital, Gina Feijó de Sousa e Rosana Curti Fontana. Elas atuam no ambulatório de oncologia e também nos plantões do serviço social do HC.
“Muitas pacientes, ao saberem que irão perder o cabelo em razão da quimioterapia, ficam um pouco desestabilizadas”, diz Gina. “As perucas são um reforço na autoestima dessas e de outras pacientes que passem pela triagem”, explica Rosana.
De acordo com o superintendente do HC, Antonio de Oliveira Filho, projetos como esse, juntamente com a participação das equipes de serviço social e relações públicas do hospital, demonstram o carinho do HC com seus pacientes.
“Uma das dimensões do tratamento e da cura é a recuperação biopsicosocial. A autoestima e a sensação de beleza e bem-estar são muito importantes para o tratamento de qualquer paciente. Um projeto como esse mostra o quanto essas pessoas se preocupam em servir e ajudar o próximo”, diz Antonio.
Leia matéria original publicada no site do HC da Unicamp.