Empatia é um dos valores estratégicos para o HC

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O Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp iniciou no último mês de agosto o seu Planejamento Estratégico (Planes) para o quadriênio 2022-2026. A empatia foi mencionada pelos participantes como um dos valores estratégicos para o HC atingir sua Missão e sua Visão, dois dos pilares do Planes de uma instituição.

Em um hospital, a principal missão é cuidar da vida para recuperar a saúde biopsicosocial dos pacientes. Nesse contexto, precisamos cuidar das pessoas que atuam no HC e da relação entre as equipes. A empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro, caso estivesse na situação vivenciada por ele, não é uma ferramenta de gestão, mas uma cultura a ser estimulada e difundida na instituição”, explica Antonio de Oliveira Filho, superintendente do HC.

O tema já é familiar ao HC. De maio a junho de 2021, em decorrência da pandemia de Covid-19, representantes da Divisão de Recursos Humanos, do Núcleo de Qualidade e Segurança em Saúde (NQSS) e do Departamento de Enfermagem do HC participaram do projeto Empatia de Emergência.

A proposta era ensinar aos profissionais, que se encontravam sob extrema sobrecarga física e psicológica, práticas simples de autorregulação e corregulação do estresse por meio da autoconexão e da escuta empática, baseadas nos princípios da Comunicação Não Violenta (CNV).

As práticas da CNV visam proporcionar mais autonomia e habilidades de autocuidado e cuidado mútuo. Utilizadas no dia a dia, elas fortalecem uma cultura de empatia, acolhimento e humanização das relações no ambiente. 

Empatia e Comunicação Não Violenta foi motivo de atenção e ações no HC antes do início do projeto Empatia de Emergência. Assista ao vídeo produzido pela equipe do Núcleo de Qualidade e Segurança em Saúde do HC, e compartilhado no Instagram do NQSS em abril de 2021, sobre os quatro componentes da Comunicação Não Violenta.

Tivemos a oportunidade de conhecer práticas de autorregulação do estresse, de autoempatia, de escuta empática e de formação de redes de apoio que fortalecem e disseminam a empatia como forma de autocuidado para os profissionais da saúde que se encontravam na assistência direta aos pacientes de Covid-19”, relata a enfermeira do NQSS, Nilcilene Pinheiro, uma das multiplicadoras do projeto Empatia de Emergência dentro do HC Unicamp.

Empatia de Emergência

O projeto “Empatia de Emergência” foi desenvolvido pelos os instrutores de Comunicação Não Violenta Sandra Caselato, Yuri Haasz e Daniele Rafael, juntamente com a psicóloga Flavia Zanini, do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism). Além dos Multiplicadores da Empatia e da equipe de execução, oito facilitadores de CNV foram convidados a participar como Apoios Ponte: Alieth Cavassa, Cristiane Chiofalo, Iuri Storch, Juliana Polloni, Karoline Rempel, Paula Pontvianne, Pedro Consorte, Renata Jurema e Renata Kurtz.

Leia também:

Os multiplicadores de empatia

Matéria original publicada no site do HC da Unicamp.

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Segundo o superintendente Antonio de Oliveira Filho trata de uma cultura a ser estimulada e difundida na instituição

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Escritor e articulista, o sociólogo foi presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais no biênio 2003-2004