Instituto Confúcio da Unicamp participou do "Festival da Primavera" em Campinas

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No último sábado (6), o Instituto Confúcio da Unicamp ajudou a organizar o workshop cultural "Festival da Primavera". Trata-se de uma série de eventos realizados pela Associação Shaolin Chan, com apoio da Prefeitura de Campinas. O objetivo é trabalhar para restaurar o normal funcionamento da sociedade, da economia e da cultura, sob a premissa de prevenir e controlar a pandemia. É a primeira vez que o Instituto Confúcio da Unicamp realiza coletivamente atividades presenciais desde o início da pandemia de Covid-19 no Brasil, com o envolvimento de todos os professores do Instituto.

O tema do workshop foi a pintura tradicional chinesa e o corte de papel. Quando os professores chegaram à Associação (localizada na rua Henrique Dias, 137, no bairro Ponte Preta, em Campinas), já havia interessados à espera. De acordo com os requisitos de prevenção à pandemia, o número de participantes foi limitado, e equipamentos de proteção foram utilizados.

Organizadores ressaltam a importância da comunicação intercultural e o valor social que eventos como esse proporcionam
Organizadores ressaltam a importância da comunicação intercultural e o valor social que eventos como esse proporcionam

Paulo Di Nizo, presidente da Associação Shaolin Chan, fez um breve discurso, anunciando a abertura das atividades. Em seguida, Gao Qinxiang, diretor do Instituto Confúcio na Unicamp, apresentou brevemente as ferramentas e materiais de pintura chinesa, usando a orquídea e o bambu como exemplos para explicar as técnicas básicas. A professora Zhang Xiaoying apresentou a arte de corte de papel e demonstrou as técnicas necessárias.

Os participantes ficaram profundamente interessados e, sob a orientação dos professores, entusiasmados em experimentar as técnicas. Na mesa de pintura, todos lentamente levantaram e pressionaram o pincel chinês no papel de arroz, e longas folhas de orquídea apareceram. Depois de algumas pinceladas, uma elegante orquídea floresceu no papel. Na outra mesa, dobrando o papel colorido, cortando-o com tesoura e, em seguida, desdobrando-o lentamente, o requintado corte de papel foi concluído! Todos estavam cheios de alegria, mostrando uns aos outros seus trabalhos em formas de flores, animais e caracteres chineses. O Instituto Confúcio já realizou muitas atividades semelhantes antes da pandemia, mas essa ocasião foi especialmente animada. Todos se divertiram como crianças e os sorrisos perdidos foram, assim, voltando. 

A organizadora, Ana Cristina Consoli, também aprendeu a cortar papel como decoração de janela. "Todos os participantes disseram que o evento foi excelente. Percebi a paciência dos professores, e todos se dedicaram bastante, com muita interação. As habilidades artísticas que no início pareciam difíceis foram todas ensinadas com sucesso.", disse. Ao falar sobre o motivo de realizar atividades presenciais quando a pandemia ainda não acabou, ela declarou: “Somos uma associação fundada há 20 anos e um dos nossos principais objetivos é divulgar a maravilhosa cultura chinesa. Atividades como a de hoje, além de atingir esse objetivo, também marcam o fato de que pessoas que ficaram muito tempo restritas por causa da pandemia puderam voltar à vida normal. Esse evento é também mais um reforço na amizade entre os povos da China e do Brasil”. Após o evento, Gao disse que, ao apresentar as técnicas da pintura chinesa, sentiu-se sinceramente feliz ao ver a emoção dos participantes brasileiros ao começarem a entender e experimentar as atividades propostas. Ele também concorda com Ana sobre a importância da comunicação intercultural e o valor social que eventos como esse proporcionam.

Realização:

ProacLab, Secretaria de Cultura do Estado de SP, Associação Shaolin Chan, Cult Cultura

Apoio:

Instituto Confúcio Unicamp, Secretaria de Turismo e Cultura de Campinas, Carbono60, Grupo Wushu Campinas, Saifung Kungfu

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Foi a primeira vez que o instituto realizou atividades presenciais desde o início da pandemia de Covid-19, com o envolvimento de todos os professores

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Escritor e articulista, o sociólogo foi presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais no biênio 2003-2004