A obra "A Moreninha" foi apresentada pela Orquestra Sinfônica e Ópera Estúdio da Unicamp

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A ópera “A Moreninha”, de Ernst Mahle, ganhou uma nova montagem, apresentada pelo Ópera Estúdio e pela Orquestra Sinfônica da Unicamp. O concerto baseia-se no livro homônimo de Joaquim Manuel de Macedo, considerado o primeiro romance nacional. A trama aborda o romance entre Augusto e Carolina, no contexto da alta sociedade carioca do século XIX. A ópera foi gravada no Teatro Dr. Losso Netto, em Piracicaba, e apresentada no encerramento da semana “Rastros dos Rastros de 1922”, dedicada a rememorar aspectos da Semana de Arte Moderna.

A montagem realizada pelo Ópera Estúdio deriva da pesquisa de doutorado de Raíssa Amaral. A orientação é do professor Angelo José Fernandes, coordenador do Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural da Unicamp (CIDDIC) e também diretor geral da montagem e do Ópera Estúdio. 

“Fomos convidados pelo professor Fernando Coelho, da PROEC [Pró-reitoria de Extensão e Cultura], para participar da comemoração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna fazendo uma ópera. Escolhemos  ‘A Moreninha’, de Ernst Mahle, compositor piracicabano com o qual mantemos uma relação estreita”, contou o docente no evento de apresentação do concerto.

No palco, são 13 cantores/atores e 22 instrumentistas. Participaram também da transmissão do videoconcerto a diretora musical da ópera e maestrina da Orquestra Sinfônica da Unicamp, Cinthia Alireti, e o diretor cênico, Felipe Venâncio. Cinthia destacou que essa foi a primeira ópera brasileira produzida pela Orquestra, motivo de satisfação para o grupo. 

O diretor cênico, Felipe Venâncio, enfatizou a dedicação de toda a equipe na montagem, realizada em pouco mais de duas semanas. Ele também frisou a preparação dos atores para incorporar elementos da brasilidade em cena, utilizando o jongo e o samba de coco para o aquecimento.

Confira o ensaio fotográfico realizado por Antonio Scarpinetti (clique para ampliar):

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Rastros dos Rastros de 1922 e Efemérides 2022

A semana “Rastro dos Rastros de 2022” teve curadoria das professoras Mariana Baruco e Daniela Gatti, do Instituto de Artes (IA). Ela integra um conjunto de atividades relativas às efemérides rememoradas neste ano, projeto denominado “Todos os 22”. Além da Semana de Arte Moderna, datas como o Bicentenário da Independência e o centenário da primeira transmissão de rádio também serão relembradas. 

As atividades envolvem manifestações artísticas, ciclo de palestras, seminários, lançamento de livros e exposições. Saiba mais em todosos22.unicamp.br

Confira também como foi o evento de abertura da semana:

Inspirada em textos modernistas, videoperformance abre projeto “Todos os 22”

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audiodescrição: fotografia colorida com fotos da ópera a moreninha

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Escritor e articulista, o sociólogo foi presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais no biênio 2003-2004