Estudantes que chegaram à Unicamp nesta semana conheceram um local especial, que oferece uma experiência diferente da que tiveram nestes primeiros dias de atividades presenciais: o Museu Exploratório de Ciências abriu as portas para visitas guiadas no local. Entre quarta (16) e sexta-feira (18/3), eles podem conferir as instalações da Praça Espaço-Tempo, além da vista privilegiada do campus que o mirante oferece. As visitas ocorrem no fim da tarde, às 17h, 17h30 e 18h, mediante agendamento, e integram a programação da Calourada 2022 da Unicamp.
"Fizemos questão de participar da calourada. Planejamos atividades ao ar livre, priorizando grupos reduzidos. Estamos empolgados com o retorno", celebra André Santachè, coordenador do museu. A unidade desenvolve projetos de difusão científica voltados, principalmente, a crianças e jovens, e mantém a tradição de receber visitas de escolas e famílias.
Com a pandemia de Covid-19, as atividades do museu foram adaptadas às plataformas digitais. De acordo com o diretor, apesar da ausência da interação presencial, os projetos desenvolvidos no período foram ricos e tiveram abrangência nacional. "Sempre quisemos fortalecer nossa comunicação com a sociedade fora do espaço do museu e ampliar nossa atuação em redes sociais. Mantivemos nossas atividades a todo vapor, tanto que conseguimos números de público equivalentes ao presencial, e em alguns casos até melhores", analisa Santachè.
Por isso, o museu deve manter os projetos e oficinas virtuais paralelamente às atividades presenciais. "A experiência do museu pode ser contínua, não restrita ao espaço físico. A pandemia deu o impulso que precisávamos para começar esse trabalho. Muitas crianças acompanharam as oficinas do museu e tornaram-se fiéis aos nossos conteúdos. Criamos uma comunidade virtual de compartilhamento de projetos".
Nas visitas, monitores conduzem os ingressantes pelo espaço do museu e explicam o funcionamento de instrumentos que ao longo da história auxiliaram a humanidade na compreensão do espaço e do tempo, como os relógios de Sol. "Achei o museu lindo! Hoje o tempo está nublado, mas estar aqui e ter essa visão panorâmica da Universidade é muito legal", comenta Isabela Abreu, caloura do curso de Ciências Biológicas.
Natural de Sete Lagoas (MG), a jovem comemora a vinda para a Universidade de forma presencial: "Em casa você não tem o apoio dos colegas, estruturas como bibliotecas, o contato direto com os professores. Isso faz muita falta no ensino", explica Isabela, que escolheu a Unicamp pelo destaque no desenvolvimento de pesquisas científicas. "Estou achando a recepção incrível. Todos se mostraram receptivos e dispostos a ajudar os que estão chegando", compartilha.
Mesmo quem já faz parte da Unicamp há dois anos aproveitou a programação para conhecer o espaço e a vista oferecida pelo museu. Tyler Dutton ingressou no curso de Geologia em 2020, mas só agora pôde explorar os espaços do campus. "Tive apenas uma semana de aulas presenciais, estava empolgado para começar, mas chegou a pandemia e fomos para casa. Agora estou animado para ver meus colegas e ter contato com os professores", detalha.
Além de explorar os diferentes espaços da Unicamp, o jovem também tem planos para vivenciar a Universidade: "Quero fazer parte de equipes esportivas, da Atlética do Instituto de Geociências. Também gosto de escalada, quero aproveitar o paredão da Faculdade de Educação Física, próximo ao IG".
Conheça a programação de visitas e os outros projetos realizados pelo Museu Exploratório de Ciências.
Confira mais imagens sobre a visita que aconteceu no dia 16 de março: