População de rua em São Paulo é testada por equipe da Força-Tarefa

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Uma parceria com o Centro de Acolhida para Adultos Portal do Futuro, localizado no bairro da Luz, possibilitou à Frente de Ações Sociais da Força-Tarefa contra Covid-19 realizar, no dia 7 de abril, 260 testes gratuitos para a população em situação de rua na cidade de São Paulo. Foram 130 testes do tipo RT-PCR e 130 testes rápidos para detectar a presença de anticorpos (IgG e IgM). Não houve resultados positivos para Covid-19. Já a pesquisa sorológica apontou 120 resultados IgG positivo.

Segundo Adilton Leite, voluntário da Força-Tarefa e assessor na Diretoria Executiva da Área da Saúde (DEAS), todos os testados mantêm algum vínculo com o Centro de Acolhida. Eles estão cadastrados no Sistema de Informação do Atendimento aos Usuários (SISA) e, por isso, há monitoramento do atendimento prestado pelos Serviços Especializados de Abordagem Social (SEAS). “É fundamental localizar essas pessoas e oferecer a elas as orientações necessárias. Assim, todos os cuidados podem ser tomados”, explica. 

No dia 29 de março, a equipe esteve no Campo Belo, em Campinas, em uma ação em parceria com a Associação dos Amigos da Criança (AMIC), organização filantrópica cristã que desde 1990 acolhe pessoas em vulnerabilidade social. Foram 120 testes, 60 do tipo RT-PCR e 60 testes rápidos para detectar a presença de anticorpos. Nessa ação, não houve resultado positivo para Covid-19. Já a pesquisa sorológica apontou 55 resultados IgG positivo.

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Equipe de voluntários participaram de duas ações de testagens 

Tendência de queda no número de mortes

Dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde de 1° de abril mostram que o Brasil completou seis semanas seguidas com  queda na média móvel de mortes por Covid-19, desde o pico causado pela variante Ômicron. O índice passou de 895,3, em 18 de fevereiro, para 228,8 - um recuo de 74,4%. Segundo o Ministério, a queda se deve principalmente à ampla campanha de vacinação. Dados divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa no dia 5 de abril mostram que 161.626.084 brasileiros estão totalmente imunizados, após tomar a segunda dose ou dose única da vacina. Esse número representa 75,23% da população total do país. A dose de reforço foi aplicada em 79.896.209 pessoas, o que corresponde a 37,19% da população.

Um estudo da Fiocruz Minas, divulgado em 8 de abril, aponta que a dose de reforço é importante mesmo para quem já teve a infecção, pois ela confere uma imunidade superior àquela gerada apenas pela doença. O estudo mostrou que, seis meses após a aplicação da segunda dose, o nível de anticorpos presentes no organismo cai. Mas, com a dose de reforço, a proteção é restabelecida. As análises mostraram que a chamada taxa de soropositividade passou de 98%, após 30 e 60 dias da aplicação da vacina, para 69%, no período entre 91 e 180 dias após a vacinação. Com a aplicação do reforço da Pfizer, esses índices foram restabelecidos, chegando a 100% de soropositividade 15 dias após a aplicação.

“Constatações como essa mostram a urgência de um grande esforço nacional para aumentar o número de brasileiros com esquema vacinal completo”, conclui Adilton.

 

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Escritor e articulista, o sociólogo foi presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais no biênio 2003-2004