Executivos da TotalEnergies - gigante global do setor de combustíveis, gás natural e energia - visitaram a Unicamp nesta quarta-feira (18) para avaliar parcerias de pesquisa em diversas áreas, como as de novas energias, bioenergia, energias renováveis, projetos de baixo carbono, baterias, entre outras. O encontro foi articulado pelo Centro de Estudos de Energia e Petróleo (Cepetro).
O grupo francês, que já desenvolve projetos com a Unicamp, está selecionando universidades no país para aplicar recursos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.
A delegação visitou laboratórios da Unicamp e conheceu a sua expertise em várias áreas, desde geração de energia, produção e exploração de petróleo, até novas energias, sustentabilidade, captura e uso de CO2, entre outras.
Segundo a diretora de Tecnologia da TotalEnergies, Marie-Noelle Semeria, a empresa pretende ser um dos principais atores mundiais na transição energética e alcançar a neutralidade de carbono em todas as suas atividades globais até 2050. Com cerca de 100 mil funcionários, a empresa está presente em 130 países.
Segundo o reitor Antonio José de Almeida Meirelles, a aproximação entre a universidade e o setor privado é essencial para o avanço de pesquisas. "Sem um relacionamento com a empresa privada não se tem recursos para o que precisa ser feito. Além disso, pode-se solucionar um problema da empresa que é comum a outros setores, o que produz efeitos diretos na sociedade", afirmou.
O pró-reitor de pesquisa, João Romano, avalia como uma das características da Unicamp sua abertura à sociedade. "As demandas surgem com muita rapidez, e a resposta para isso depende do setor público, mas também das empresas privadas", explica.
Segundo ele, parcerias com o setor privado possibilitam o desenvolvimento de pesquisas, e a busca por elas mostra sintonia entre diversas áreas da universidade, como o Cepetro, o Nipe (Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético), o Epic (Centro de Inovação em Produção de Energia) e o Cine (Centro de Inovação em Novas Energias). "São Centros de pesquisa cuja vocação vai além das energias convencionais", avalia.